O líder do União Brasil no Senado, senador Efraim Filho (PB), afirmou, nesta segunda-feira (21), que é totalmente contrário à volta da cobrança do imposto sindical. A manchete dos principais jornais brasileiros trouxe o assunto à baila, com a informação de que o tema vem sendo discutido pelo governo federal, que pretende mexer em um dos principais pontos da reforma tributária e trazer de volta a contribuição sindical obrigatória para todos os trabalhadores.
Pior: o imposto seria de até o triplo do valor do extinto, já que o ministério do Trabalho quer fixar um teto para a nova taxa de até 1% do rendimento anual do trabalhador, o que pode corresponder a até três dias e meio de trabalho, segundo cálculo de especialistas.
Desde novembro de 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista, a contribuição sindical passou a ser opcional.
“Trazer de volta o imposto sindical obrigatório significa um retrocesso. Tem uma ‘memória muito negativa’ no Congresso e dificilmente o entendimento será revertido. A percepção no Senado hoje é votar temas que facilitem a vida de quem produz e que reduzam o Custo Brasil. Não é o caso do imposto sindical”, afirma o líder.
Redação
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