Se os rolezinhos forem mesmo um movimento de protesto contra o apartheid social, como querem alguns setores progressistas, a pesquisa Datafolha sobre o fenômeno do verão vem confirmar que a população da cidade é bem conservadora: 82% dos paulistanos se dizem contra os encontros de jovens da periferia em shopping centers.
A condenação da atividade é geral, sob qualquer recorte que se faça da pesquisa com 799 moradores da capital maiores de 16 anos. A média dos que apoiam as reuniões é de meros 11% e aumenta muito pouco – considerada a margem de erro da pesquisa, de quatro pontos percentuais, para baixo ou para cima – mesmo entre aqueles dos quais seria de esperar certa aprovação.
Moradores da zona leste, o maior bolsão de exclusão social da cidade? Apenas 8% de aprovação, a menor de todas. Jovens? Só 18% dos que têm até 24 anos se declaram favoráveis aos rolezinhos.
Para 80% dos entrevistados, os lojistas agem corretamente ao buscar a Justiça para proibir os encontros. Outros 73% consideram que a Polícia Militar deve ser acionada para impedi-los. E 72% acham que não há preconceito de cor na reação dos shoppings, em aberta contradição com a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros (PT), para a qual há “discriminação racial explícita”.
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