Primeiramente, as Escrituras Sagradas nos ensinam a lamentar diante de tragédias e de sofrimento. Existem dezenas de textos que nos ensinam a orar em lamento, tais como: “Até quando, Senhor?”, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. A tragédia no Rio Grande do Sul deve nos fazer orar em lamento, pedindo auxílio e livramento divino.
Em segundo lugar, as mudanças climáticas e os efeitos das catástrofes estão cada vez mais agressivos. É urgente uma maior integração entre os entes da federação do Estado para uma resposta mais rápida e adaptação da estrutura social para lidar com tais eventos. Também precisamos de uma sociedade civil mais atuante: engajada nas discussões climáticas e no fortalecimento de instituições civis capazes de lidar com esse tipo de tragédia.
Em terceiro lugar, é lamentável que parte da sociedade tem polarizado essa tragédia. Em uma demonstração clara de morte espiritual e de falência moral, existem pessoas nas redes sociais politizando a tragédia no Rio Grande do Sul. Pessoas procuram um “bode expiatório” no polo político oposto, demonstrando sua falência ao tornar uma tragédia em pauta política.
Em quarto lugar, é preciso contribuir. Existem várias instituições civis auxiliando o povo do Rio Grande do Sul. Sem contar nas várias igrejas que estão precisando de auxílio para se reestruturar e ajudar seus membros. Certamente, essa tragédia terá efeitos de longo prazo e o Estado, sozinho, não conseguirá reerguer aquela sociedade.
Não há muito o que dizer. Precisamos pedir a Deus que tenha misericórdia das pessoas e famílias do Rio Grande do Sul.
Anderson Paz
PB Agora