O pastor André Valadão gerou uma grande polêmica ao sugerir que: 1) universidade é lugar que pode tornar um cristão em um promíscuo, e 2) que perverte o intelecto já que um “doutor” ou “mestre” tende a não querer ouvir falar de Jesus. O perigo da universidade, segundo Valadão, está em frouxidão moral e pressões intelectuais.
1) Sobre a questão moral: a universidade é um ambiente que, comumente, recebe jovens em ebulição hormonal e tem uma moral secular. Um cristão verdadeiro pode fazer a diferença. Um crente que ama a Deus e teme seu Nome zelará pela glória divina até mesmo na Babilônia, quanto mais em uma universidade!
O discurso que diz “não deixa ir à universidade” é legalista e não alcança a raiz do problema, a saber, a falta de amor e temor a Deus. Um jovem cristão precisa se preocupar em amar a Deus de todo coração, na universidade ou fora dela. Só quando Deus é amado sobretudo, que o pecado, inclusive sexual, perde sua força.
2) Sobre a questão intelectual: é sabido que, especialmente na área de humanas, existe uma pressão muito grande sobre os cristãos. A Bíblia e os valores cristãos são, por vezes, questionados e até ridicularizados. Ademais, devido à polarização política, há uma grande dificuldade de trazer uma cosmovisão cristã para o debate universitário.
Muitas vezes falta pluralidade de ideias e autores. A universidade, a rigor, confessa secularismo. E, de fato, em muitos momentos, a universidade propaga ideias ruins, cria militantes políticos e se ancora em autores terríveis como Marx, Foucault e Freire. A universidade está, portanto, intelectualmente perdida?
De forma alguma! Nas exatas, saúde e humanas, a universidade tem excelentes pesquisas, bons debates e pessoas razoáveis. Quantas grandes contribuições científicas as universidades deram à sociedade! A militância agressiva é minoria. Em departamentos moderados, o cristão maduro e fiel ao Senhor pode crescer substantivamente através de bons debates de ideias.
Um testemunho pessoal: no meu curso de direito, escrevi um TCC sobre um autor liberal odiado pela esquerda; no meu mestrado em filosofia, escrevi sobre política a partir do pensamento neocalvinista; e no meu doutorado em filosofia, escrevi sobre filosofia jurídica a partir de uma visão cristã. Sempre fui claro sobre minhas crenças e amadureci no contato com cosmovisões distintas!
Valadão está errado! Sua fala nem respeita a contribuição que cristãos historicamente deram às universidades e só serve para reforçar o estereótipo de que evangélico é quadrado e estreito intelectualmente. Jesus disse que o cristão é uma luz que não pode se esconder sobre um monte. Subamos as colinas acadêmicas para dizer: Cristo é a verdade verdadeira!
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