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Agressão contra cão ainda causa polêmica

A polêmica na internet provocada pelas cenas da agressão cometida por uma enfermeira contra um cachorro da raça yorkshire em Formosa (GO) está provocando, segundo protetores de animais, uma onda de perfis e notícias falsas nas redes sociais. Até mesmo a veracidade do perfil atribuído à enfermeira Camila Corrêa no Twitter é questionada.

No suposto perfil de Camila, a enfermeira rebatia os comentários com mensagens como: “#coisasprasefazercomquemmatacachorro ?? Alem de que o Twitter nunca conseguiu nada! Podem, xingar, denunciar, nada vai acontecer”. Em outro momento, o perfil postou uma mensagem mais ácida aos internautas: “Vocês dizem que vão me matar. É certo matar pessoas?”.

Veja o vídeo que causou polêmica

O integrante de uma ONG de proteção a animais, Daniel Guth, escreveu em seu Twitter, na noite do sábado (17), que o perfil da enfermeira no microblog é falso. “Num tuíte antigo descobrimos que ela se chamava @EstherEloise. Achamos um RT de uma amiga, fomos ao FB [Facebook] dela e encontramos a Esther”.

A reportagem do R7 procurou, mas não há informações sobre Esther Eloise, a menina que teria criado o perfil “fake” no Twitter. O microblog permite que seus usuários mudem seus apelidos a qualquer momento. Guth diz que enviou uma mensagem para a menina em outra rede social, mas ela não respondeu.

“Eu mandei msg [mensagem] pelo Facebook. Não respondeu. Acho q todos deveriam fazer o mesmo pra ela ‘se tocar’”.

Facebook

Já na rede social Facebook, uma foto em que a enfermeira supostamente aparece morta foi postada com a seguinte legenda: “Enfermeira que matou cachorrinho é encontrada morta perto de casa em Goiás”.

A notícia falsa foi compartilhada mais de 16 mil vezes pelos usuários da rede social. A maior parte dos comentários comemora a suposta morte da enfermeira ou espera que a notícia seja verdade.

Após a divulgação do vídeo em que aparece agredindo seu cachorro, ameaças à enfermeira começaram a circular pela rede. Até mesmo uma petição pública, endereçada a Polícia Civil e à Prefeitura de Formosa (GO), foi espalhada pelo Facebook. O documento pede pena máxima a mulher que espancou e matou o cachorrinho.

Internautas se revoltam contra enfermeira

…Na rede social, uma foto de um cão de raça feroz foi postada com o dizer “cadê a enfermeira?”. Na última sexta-feira (16), por volta das 20h, mais de 50 mil usuários já haviam compartilhado a imagem. No Twitter, a tag “coisas para se fazer com quem mata cachorro” era usada entre os usuários para atacar a enfermeira.

Investigação

De acordo com o delegado que investiga o caso, Carlos Firmino, além dos maus-tratos ao animal, a mulher terá que responder por outro crime, já que cometeu as agressões na frente da filha pequena. Por isso, a Delegacia da Criança e da Adolescência também acompanha as investigações.

A menina deverá passar por tratamento psicológico e a mãe, caso seja condenada, poderá até perder a guarda da criança.

Entenda o caso

A enfermeira Camila de Moura é investigada por espancar o seu cão da raça yorkshire na frente da filha pequena em Formosa (GO). As cenas foram gravadas por uma vizinha no dia 13 de novembro e vazaram na internet. O cão morreu dois dias após os maus-tratos.

A Polícia Civil da cidade passou a investigar o caso. Segundo delegado, a enfermeira já prestou depoimento, e teria dito que estava estressada com o cachorro. Ela pediu para responder apenas por crime ambiental.

No inquérito policial constam também os relatos de alguns vizinhos, que dizem que o cachorrinho já havia sido agredido pela dona outras vezes.

Por estar colaborando com a polícia, ela não foi autuada em flagrante e deverá responder ao inquérito em liberdade.

Relembre o caso:

 

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