O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), ao ser questionado se a saída iminente da presidente da Petrobras, Graça Foster, foi demorada, resumiu: “Demorou e ficou sem graça.” Após ficar evidenciada a demissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, juntamente com a diretoria, programada para até o fim de fevereiro, a oposição no Senado faz uma avaliação dos prejuízos causados pela manutenção da cúpula da estatal petrolífera.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) entende que a crise na bolsa de valores e de imagem da Petrobras deve-se em grande medida à manutenção da diretoria. “Graça Foster é uma espécie de símbolo dessa manutenção”, avaliou. E, claro, sem entrar no mérito dos prejuízos gigantescos provocados pelo escândalo do Petrolão. Vale lembrar que as ações da Petrobras só reagiram na Bolsa de Valores, após o anúncio velado de que Graça Foster irá ser demitida.
Sem comando
Na visão de José Agripino a solução da crise da estatal petrolífera deveria ter ocorrida há mais tempo. Segundo ele não é nem por questões pessoais, mérito ou demérito da titular, mas sim pela imagem perante os segmentos financeiros. “Faltou comando corretivo de rumos na Petrobras”, frisou .
José Agripino afirmou que a demora foi de caráter visual. Para ele, o governo federal protelou a ver uma situação de doença. “E estava hesitando em adotar posição corretiva no rumo de equacionar uma gestão. Era a demora na correção da gestão que era vista claramente como defeituosa”, explicou.
PB Agora com Agência de Notícias Política Real