Com câmeras inteligentes, gestão de Nunes em São Paulo avança no combate ao tráfico de drogas; secretário detalha projeto

Inaugurado em fevereiro deste ano, o sistema de vigilância por câmeras inteligentes na cidade de São Paulo, batizado de Smart Sampa, vem se revelando uma importante ferramenta de combate a crimes na capital paulista. Desde o início da operação da Central de Monitoramentos, os agentes da Guarda Civil Metropolitana já identificaram cerca de 1.000 crimes em flagrantes de diversas naturezas, como tráfico de entorpecentes, posse de arma de fogo, furtos, vandalismo em escolas, entre outros. Quem fala conosco a respeito é o Secretário Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Junior Fagotti.

Os flagrantes são registrados por meio de equipamentos com uso de Inteligência Artificial, monitorados 24h. Dentre as diversas tecnologias incorporadas ao Smart Sampa, estão o uso de algoritmos avançados que geram alertas capazes de identificar atos de intrusão, vandalismo e furtos. Além de alertas inteligentes que permitem a identificação de placas de veículos furtados ou roubados. E o reconhecimento facial, que permitem a localização de pessoas desaparecidas e foragidos da justiça.

Segundo Júnior, com uma média de dois suspeitos flagrados por dia pelas câmeras, o sistema integrado é comporto por mais de 17.000 câmeras instaladas, onde esse número deve chegar a 20.000 até o final de 2024, se mostra um grande sucesso no combate ao crime. “Esse sistema conecta banco de dados, informações de inteligência e as câmeras com uso de inteligência artificial, onde elas passam a buscar informações e combina-las, gerando alertas para os guardas que ficam monitorando. Então se um foragido da justiça passa, esse banco de dados é comparado e gera um alerta aqui, onde informamos a viatura mais próxima para fazer a prisão”, disse Junior.

Ainda segundo o secretário, até agora passaram pelo sistema 386 ocorrências de apreensão de drogas. A maior parte delas (202) no Centro, em bairros como República e Santa Efigênia e na região da chamada Cracolândia. Por meio de reconhecimento facial e integração com o banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), 37 foragidos da Justiça foram presos e 25 pessoas desaparecidas foram localizadas.

Redação