Combate à fome é escolha política, diz Lula em evento do G20

PUBLICIDADE

Aliança Global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ontem, quarta-feira (24/07), que o combate à fome é uma escolha política dos governantes. “A fome não resulta apenas de fatores externos, ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”, disse.

A aliança está sendo proposta pelo Brasil no G20 e, no encontro de ministros no Rio de Janeiro, o bloco aprovou os documentos fundacionais da iniciativa, dando início à adesão pelos países. Qualquer país interessado pode aderir à aliança. O lançamento oficial será formalizado na Cúpula de Líderes do G20, em novembro, também na capital fluminense.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza será gerida com base em um secretariado alojado nas sedes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, e em Brasília. Ela funcionará até 2030, quando será desativada, e metade dos seus custos será coberta pelo Brasil.

“Quero registrar minha gratidão aos países que já se dispuseram a contribuir com este esforço”, disse Lula, ao explicar que a iniciativa não criará fundos novos, mas que os recursos globais e regionais que já existem, e estão dispersos, serão redirecionados para as políticas de Estado de cada país.

 

Hoje, o Banco Mundial declarou apoio à aliança, colocando a segurança alimentar em sua agenda estratégica nos próximos anos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento também anunciaram contribuições à iniciativa, com o estabelecimento de novo um mecanismo financeiro. A Associação Internacional para o Desenvolvimento também fará nova recomposição de capital para ajudar os países mais pobres.

Lula lembrou ainda que a presidência do Brasil no G20 defende a reforma das instituições de governança global, inclusive as financeiras.

“A representação distorcida na direção do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial é um obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade” disse.

Segundo o presidente, “em uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global que são os países do Hemisfério Sul esteja adequadamente representado, problemas como a fome e a pobreza serão recorrentes”, disse.

 

Redação com Agência Brasil

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Apostador de Campina Grande fatura R$ 520 mil ao acertar 15 dezenas na Lotofácil

Um apostador de Campina Grande acertou 15 dezenas no concurso da Lotofácil deste sábado (23)…

25 de novembro de 2024

Empreendedor Paulo Júnior recebe o Título de Cidadão Pessoense

A Câmara Municipal de João Pessoa realizou sessão solene, na Casa de Recepções Maison Blu’nelle,…

25 de novembro de 2024

O STF e a destruição da Lava Jato

Nesse domingo, o jornal The New York Times publicou um editorial sobre o desmonte da…

25 de novembro de 2024

Leo Bezerra assume prefeitura de João Pessoa após Cícero Lucena sair de licença

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), se licenciará do cargo, nesta segunda-feira (25),…

25 de novembro de 2024

Orsi promete “convocar diálogo nacional” em discurso de vitória no Uruguai

Yamandú Ramón Antonio Orsi Martínez, 57, foi eleito neste domingo (24) o novo presidente do…

25 de novembro de 2024

Sport e Ceará estão de volta à primeira divisão do Brasileiro; NE pode ter 5 representantes em 2025

O Nordeste mais forte na elite do futebol brasileiro. O Ceará e o Sport serão…

25 de novembro de 2024