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Decisão do TCU viabiliza ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a solução consensual para a revisão do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos e a política pública que cria o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (Pipar), com previsão de alcançar 100 terminais em áreas estratégicas.

O acordo aprovado estende o prazo de concessão do Aeroporto de Guarulhos até novembro de 2033, 16 meses além do previsto inicialmente, e estabelece investimentos de aproximadamente R$ 1,4 bilhão para o local.

De acordo com o TCU, entre 2025 e 2029, deverão ser realizados investimentos para aumentar a capacidade de operação, ampliar o nível de segurança (operacional e contra atos de interferência ilícita) e melhorar a qualidade dos serviços ofertados.

O Ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho destacou que os investimentos são fundamentais para fortalecer a infraestrutura aeroportuária do país. “Foi uma decisão construída com muito diálogo para garantir a melhor solução para o país. Não tenho dúvida que estes investimentos privados adicionais serão fundamentais para o fortalecimento da infraestrutura aeroportuária brasileira”, avaliou.

A concessionária GRU Airport construirá um novo píer para voos internacionais e outro para voos domésticos, além de ampliar o pátio de aeronaves e pistas de taxiamento e investir em eficiência e segurança. Também serão adquiridos equipamentos de inspeção de bagagens despachadas e bagagens a bordo, de vigilância perimetral, além de melhorias no acesso de funcionários a partir de biometria, entre outros.

A decisão é o primeiro caso de revisão contratual de concessionária aeroportuária aprovado pela comissão consensual estabelecida no âmbito do TCU e servirá de referência para futuras análises. Na proposta negociada pelo Tribunal, em um modelo de compartilhamento de riscos para contratos de concessão de aviação, parte das despesas poderão ser divididas entre a concessionária e o poder público, a depender da evolução da demanda de passageiros do aeroporto.

A iniciativa prevê a inclusão de aeroportos regionais deficitários mas estratégicos para o país aos contratos de concessão existentes. Este processo deverá ser regulamentado nos próximos dias, após consulta pública.

 

Redação

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