Uma declaração racista, xenofóbica e que deixou os nordestinos indignados. O desembargador paraibano Siro Darlan de Oliveira, sócio benemérito do Flamengo, pediu a exclusão de diretora do time carioca que atacou o povo do Nordestino.
Ele entrou com uma ação contra a diretora de Responsabilidade Social do clube, Ângela Machado, pleiteando sua destituição do cargo e posterior exclusão do quadro de sócios por ter cometido ato de xenofobia, preconceito insulto ao povo nordestino, depois do resultado da eleição que apontou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Siro Darlan acusa Ângela, que é casada com o presidente do clube, Rodolfo Landim, de ter postado em suas redes sociais a seguinte mensagem com caraterísticas de xenofóbica.
Siro considera a mensagem ofensiva ao povo nordestino e, sobretudo, a milhões de aficcionados do Flamengo que vivem na região. O magistrado lembra que o “artigo 3º do Estatuto do Clube de Regatas do Flamengo veda expressamente qualquer tipo de discriminação por motivo de raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social”.
“Trata-se de fato ofensivo a parte expressiva de nossa torcida, a nordestina, nosso maior patrimônio humano e social. Uma Diretora de Responsabilidade Social praticar tal ato discriminatório é da maior gravidade e exige uma reparação ao povo nordestino não apenas com sua retratação, mas com sua exclusão do quadro social do Clube”, pontuou o desembargador.
Redação
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