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Efraim destaca trabalhos de CPI

 Presidente da CPI dos Fundos de Pensão que funcionou na Câmara entre 2015 e 2016, o deputado Efraim Filho (PB) disse não ter ficado surpreso com a decisão da Justiça de aceitar denúncia e tornar réus 14 pessoas investigadas na Operação Greenfield, que investiga desvios em fundos de pensão.

Na lista de réus está o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Efraim Filho lembrou que a maioria das pessoas sobre as quais recai a denúncia estiveram na CPI e foram citadas no relatório final. Das 14 pessoas que se tornaram réus por decisão de hoje da Justiça, a CPI havia pedido ao Ministério Público Federal (MPF) a apuração de conduta e proposto ação penal para sete.

Além de Vaccari, o pedido de indiciamento da CPI foi para Demósthenes Marques, ex-diretor de Investimentos da Funcef; Luiz Philippe Peres Torelly, ex-diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef; Antônio Bráulio de Carvalho, ex-diretor de Planejamento e Controladoria da Funcef; Geraldo Aparecido da Silva, ex-diretor de Benefícios, em exercício, da Funcef; Sérgio Francisco da Silva, ex-diretor de Administração da Funcef; José Carlos Alonso Gonçalves, ex-diretor de Benefícios da Funcef.

Efraim Filho lembrou que, na CPI, foi analisada de forma detalhada a situação da Cevix, para a qual foram direcionados recursos dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal sem a devida observância dos deveres de diligência. A denúncia apresentada pelo MPF indica que entre setembro de 2009 e agosto de 2010 foi aprovado um aporte de R$ 260,67 milhões da Funcef, fundo de pensão da CEF, para a Cevix Energias Renováveis S/A, ligada à Engevix, também investigada na Operação Lava Jato. O direcionamento de recurso não considerou os deveres de diligência e foi feito a partir da apresentação de documentos fraudulentos que superestimavam o valor aportado por outro parceiro do projeto, a Desenvix.

“Alguém lucrou com os investimentos equivocados dos fundos de pensão e os nomes dos culpados continuam aparecendo. Os prejudicados foram aposentados, pensionistas e beneficiários”, afirmou Efraim Filho. “A CPI não acabou em pizza. E os aposentados não podem ficar no prejuízo”, completou.

Redação com assessoria

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