Final de ano, mais propriamente 31 de dezembro, nos transmite a sensação de que chegamos à beira-mar, depois de longos e cansativos dias de braçadas em alto-mar. Exaustos, quase desmaiados, finalmente chegamos à costa. O barco de pesca naufragou em profundas águas, porém, nós e alguns outros valentes, assombrosamente conseguimos sobreviver. À beira-mar, há crianças brincando, adultos desfrutando em família, debaixo de grandes guarda-sóis, com bebidas e comidas em pleno sol de verão. O ano velho foi duro, mas o novo nos encanta e fascina. Na verdade, a esperança não deve morrer, ela renasce cada dia em nossas mentes e corações; é isso que nos faz ir adiante com forças renovadas. 2023, para muitos em nosso país e em grande parte do mundo, foi frustrante. Aqui nas terras tupiniquins, poucas coisas caminharam conforme o esperado; mais do mesmo foi o que vimos, porém, poucos objetivos foram alcançados. Um espírito de revanche e ódio parece ter dominado os corações daqueles que detêm o poder; não há espírito de perdão. E quando esse comportamento prevalece, ficamos estáticos, atordoados, e não conseguimos ir a lugar algum. Educação, saúde, economia, infraestrutura, segurança pública são como vagões parados em um trem imóvel e atacam principalmente os menos favorecidos: crianças, idosos, milhares de sem-teto e aqueles que sofrem com a fome podem atestar isso. São os considerados, vozes roucas das ruas, e mesmo que gritem, não serão ouvidos. Na verdade, são vistos como párias por muitos daqueles que detêm o poder, tanto no executivo, legislativo e judiciário, e pasmem; também recebem o olhar de indiferença de uma grande parte da classe religiosa. 2024, ano de eleições municipais específicas em nosso país. Presenciaremos até outubro, o toque de porta em porta, muitas vezes confundido com o grupo religioso das Testemunhas de Jeová. Aí sim, por um curto período, as vozes roucas serão ouvidas, suas crianças postas nos braços e seus velhos visitados. Mas, só até aí; de concreto, nenhum benefício. Só uma eleição a mais, ao passar a mesma, segue-se um período de outros dois anos, e o ciclo sempre se repetirá.
Brasil, gigante por sua própria natureza, porém, nanico e insignificante pela mentalidade narcisista e egoísta de 90% de seus líderes. Na verdade; me diga, amado colunista: quem poderá nos ajudar? O salmista e escritor Davi nos diz: “Elevo os meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro?” E ele mesmo dá resposta à sua ousada pergunta: “Meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.”
Ao chegarmos à beira-mar, cansados e desanimados após uma noite infrutífera, olhar para o cume da montanha é a ordem para o novo ano. Lá estará o “Criador do Universo”. Se clamarmos a Ele, com certeza, não seremos confundidos, nem abandonados!
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
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