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Foragido do maior assalto a banco do Brasil é preso 13 anos após o crime

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A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu, nesta terça-feira (14), um integrante do grupo que assaltou o Banco Central em Fortaleza em 2005.

Adelino Angelim de Sousa Neto, conhecido como “Amarelo”, de 36 anos, foi localizado após denúncia anônima. Ele tinha um mandado de prisão em aberto e era considerado foragido.

Na casa dele, no Paranoá, a polícia encontrou uma pistola calibre .380, com 12 munições. Ele estava em casa com a mulher e a filha no momento da prisão. Ele não reagiu.

Adelino será levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) ainda nesta terça-feira, onde aguardará a audiência de custódia antes de ser levado ao Complexo Penitenciário da Papuda.

Mandado de prisão

A prisão de Adelino foi decretada pela 12ª Vara Federal de Fortaleza, em julho de 2017. O mandado tinha validade até março de 2034.

De acordo com a decisão judicial, Adelino deve cumprir 18 anos de prisão (inicialmente em regime fechado) e pagar multa de mais de R$ 3 milhões.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por participação direta no assalto ao Banco Central. A investigação da Polícia Federal apontou que ele teria ajudado os demais integrantes do grupo a “lavar” parte do dinheiro levado. Ele já tinha sido preso em setembro de 2006, mas foi colocado em liberdade em novembro daquele ano, junto de outros quatro envolvidos.

O maior assalto

O furto ao Banco Central ocorreu na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, em Fortaleza. Segundo a Polícia Federal, foram levados do cofre R$ 164,7 milhões – mais de 3 toneladas em notas de R$ 50.

Este é considerado o maior assalto a banco da história do Brasil. O crime só foi descoberto mais de 48 horas depois, em 8 de agosto de 2005, uma segunda-feira. Não houve vítimas.

O mentor do crime, Antônio Jussivam Alves, o Alemão, foi sentenciado a mais de 100 anos de prisão por diversos crimes, entre eles lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

A escavação para construir o túnel que permitiu a invasão demorou cerca de três meses. A passagem tinha cerca de 80 metros de comprimento, 70 centímetros de largura e 3 metros de profundidade. A estrutura foi montada com sistema de ar-condicionado e iluminação elétrica.

G1

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