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Força da música nordestina é destaque no encerramento de Jogos

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 A força da cultura nordestina e do forró que nasceu nas terras de Alagoa Grande na Paraíba embalaram o ritmo nas últimas horas das Olimpíadas do Rio.

 

A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro apostou no samba e em muita música nordestina. Neste domingo (21), o Maracanã se encheu de referências à cultura brasileira e, com muito carnaval, a Rio-2016 entregou, oficialmente, a bandeira olímpica para Tóquio, cidade que sediará a próxima edição.

A música pernambucana ganhou grande destaque na festa dedicada ao esporte, que teve ainda homenagem a vários aspectos da cultura brasileira. As delegações entraram no Maracanã, palco da abertura e do fechamento, ao som da Orchestra Santa Massa, com o maestro Spok (voz e sax), André Julião (sanfona) e Yuri Queiroga e o DJ Mika Mutti.

 

O grupo de DNA pernambucano é formado por Hélder Aragão, mais conhecido como DJ Dolores, Maciel Salú (vooz e rabeca), Isaar (voz), Fábio Trummer (voz e guitarra), da banda Eddie e Jam da Silva (percussão). Durante a performance do grupo, 14 passistas de frevo acalentaram o orgulho do estado e receberam muitos elogios nas redes sociais.

 

Chiclete com banana (de Jackson do Pandeiro), O canto da ema (de Alventino Cavalcanti, Aires Viana e João do Vale, imortalizada por Jackson), A cantiga do sapo (de Jackson do Pandeiro e Buco do Pandeiro) eSebastiana (de Rosil Cavalcanti) estiveram no repertório da banda. Maracatu olímpico, inédita, foi composta por Salú especialmente para a ocasião.

 

O cantor e compositor recifense Lenine fez uma versão de Jacksoul brasileiro, de autoria dele, para saudar o trabalho dos voluntários dos Jogos Olímpicos. “Quem fo que fez o povo chegar? Quem foi que fez o jogo rolar? Quem foi que traduziu o Rio de Janeiro?”, cantou o autor de Leão do Norte.

 

Assim como na abertura, canções de diversas épocas pontuaram o roteiro, que adotou o tema da diversidade como emblema. Assim, Luiz Gonzaga se misturou com Heitor Villa-Lobos. O DJ norueguês Kygo, que bateu 1 bilhão de reproduções no Spotify, conviveu sem estresse com o frevo e o xaxado da comadre Sebastiana. Lenine, Carmem Miranda e Arnaldo Antunes pareceram irmãos siameses sob esta ótica.

 

Com direção da (não por acaso) carnavalesca Rosa Magalhães, a festa teve Martinho da Vila cantando “Carinhoso” e samba. Muito samba. “Cidade Maravilhosa” e as marchinhas “Mamãe eu quero” e “Sassaricando” deram o tom. Não faltou nem primeiro-ministro fantasiado (de Mario, do game “Mario Bros”). Shinzo Abe, do Japão, apareceu para receber a chave da próxima edição da Olimpíada, que acontece em Tóquio 2020. 

 

Na Olimpíada em casa, o Brasil se inspirou e fez a melhor campanha de sua história nos Jogos, quebrando o recorde de ouros para o país: 7. Além disso, foram 6 pratas e 6 bronzes, garantindo em 13º lugar no quadro de medalhas, com um total de 19 no pódios – marca também inédita. Nas competições, muitas surpresas e algumas decepções.

 

O canoísta baiano Isaquias Queiroz passou de atleta anônimo a queridinho da torcida: tornou-se o primeiro brasileiro da história a conseguir três medalhas em uma mesma edição da Olimpíada: a prata inédita na categoria C1 1000m, o bronze no C1 200m e a prata no C2 1000m ao lado de Erlon de Souza. O carismático e vaidoso Isaquias também conquistou o público por causa de sua história de superação. Quando tinha três anos de idade, sofreu graves queimaduras com água fervente. Quando tinha dez, caiu de uma árvore e perdeu um rim. Ganhou o apelido de “Sem Rim”. 


Redação

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