As Forças Armadas começaram a deixar a comunidade da Rocinha por volta das 3h30 na madrugada desta sexta-feira (29). Após uma semana na comunidade, em meio a uma guerra entre facções rivais, cerca de mil homens devem ser retirados do local.
Os primeiros a sair foram os fuzileiros navais. Ainda há militares na favela, que devem sair aos poucos ao longo do dia.
Apesar da afirmação do ministro da Defesa Raul Jungmann de que a situação na Rocinha estaria estabilizada, um confronto entre criminosos e PMs deixou um suspeito morto na localidade Vila Verde da comunidade na noite da última quinta-feira (28).
Na quinta-feira (28), o ministro da Defesa Raul Jungmann anunciou que o cerco das Forças Armadas na Rocinha começaria a ser desfeito na sexta. Em entrevista exclusiva ao RJTV, ele disse que está satisfeito com a atuação e que o objetivo do Governo Federal era acabar com a guerra que levava terror aos moradores, não a prisão de bandidos – pois isso cabe à polícia.
“Nós temos, eu diria, um bom número de operações que já estão engatilhadas, estão planejadas, estão prontas. Nós vamos ter a capacidade de chegar a qualquer comunidade entre uma e duas horas porque estamos, a partir de então, com tropas de plantão, com efetivos de plantão, com a força de ação de resposta rápida para atender as demandas necessárias da segurança do Rio de Janeiro.”
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) disse que “respeita e agradece a colaboração das Forças Armadas”, e que a PM vai reforçar o policiamento com as unidades especiais, o batalhão local e a Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha.
Entrada
As Forças Armadas entraram na Rocinha às 15h30 do dia 22 de setembro, após o anúncio do reforço feito pelas autoridades de segurança. Inicialmente, um helicóptero das Forças Armadas sobrevoou a região. Pouco depois, tropas por terra chegaram em comboio com muitos veículos.
Os militares foram se agrupando na parte baixa da comunidade antes de subir. Após se alinharem, entraram em fila com arma em punho. Moradores acompanharam a ação sem correria. Não houve confronto. Na parte alta, um helicóptero deixou mais militares, que desceram de rapel na base da UPP.
Todas as escolas municipais e estaduais da comunidade voltaram a funcionar na quinta. Foi o primeiro dia em que todas as unidades voltaram a operar desde a entrada das Forças Armadas entraram na comunidade.
As polícias Civil e Militar realizam operações em vários pontos do Rio em busca do traficante Rogperio Avelino da Silva, o Rogério 157, apontado como o chefe do tráfico na comunidade. A disputa entre ele e o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, é tida como o estopim para a crise de segurança na comunidade.
G1
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