A identidade dos oficiais da Central de Inteligência Americana, a CIA, é mantida em segredo e descobrir a identidade de um agente secreto não é tarefa fácil. Menos no Brasil, onde um suposto chefe da CIA em Brasília pode ter sido exposto por uma simples agenda de reuniões do Palácio do Planalto.
No dia 9 de junho, a agenda oficial do general Sérgio Etchegoyen (Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) apontava reunião com Duyane Norman. Na publicação, Norman foi apresentado como “Chefe do Posto da CIA em Brasília”. Os oficiais da CIA em missão em outros países têm a identidade preservada e a divulgação pode ter sido uma gafe.
Há poucas referências a Norman na Internet. Na página da CIA, ele não aparece, nem mesmo nas buscas. Em seu perfil do LinkedIn, Duyane Norman se apresenta como “Political Officer” do Governo Norte-Americano, cargo que ocupa há 25 anos. Seu local de residência e trabalho é o Lago Sul, bairro nobre da capital federal, onde estão sediadas diversas embaixadas e consulados.
Procurada, a assessoria de imprensa do GSI afirmou que a divulgação da agenda seguiu as regras previstas na Constituição e na Lei de Acesso à Transparência. A entidade não corrigiu a informação ou negou que Norman seja realmente integrante da CIA. “Registramos que a autoridade americana realizou uma visita de cortesia ao Ministro do GSI por estar retornando aos EUA após o término de sua missão no Brasil”, afirmou o GSI à Gazeta do Povo.
A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília foi questionada sobre a atuação de Norman, mas não pode responder imediatamente.
O trabalho dos oficiais da CIA consiste em coletar informações úteis para a política de Segurança dos Estados Unidos. Revelar intencionalmente o nome de um agente ou oficial da CIA pode render punição a cidadãos norte-americanos. Isso porque como muitos estão secretamente infiltrados em áreas de conflito, tornar pública essa identidade pode colocá-los em perigo.
Isso já aconteceu no passado, quando o Paquistão revelou o nome de um agente da CIA que chefiava as operações no país. Na época, o jornal The New York Times, citando fontes do governo americano, disse que a divulgação teria sido feita intencionalmente, para minar o trabalho da CIA no Paquistão.
Do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba (PR)
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