Uma gata é o primeiro animal brasileiro a receber um passaporte. A entrega do documento ocorreu na em cerimônia em Brasília na quinta-feira (13). O documento vale por toda a vida do animal. Emitido apenas para cães e gatos, ele reúne informações zoosanitárias necessárias à entrada e à saída nos países do Mercosul – Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela – e outros países que têm acordo com o Brasil.
Para obter o documento, deve-se apresentar atestado de saúde e carteira de vacinação do animal. Em seguida, é necessário implantar um microchip no corpo do animal – o que já é usado e exigido na União Europeia. O dispositivo funciona como uma carteira de identidade, com informações técnicas, burocráticas e de saúde do animal, que permite identificá-lo em qualquer aeroporto.
Os dados são acessados por meio de uma máquina de leitura digital – o código, a data de aplicação e a localização do microchip devem estar registrados no passaporte. O documento leva 30 dias para ficar pronto.
Nem todos os países aceitam o passaporte. Nesse caso, pode ser necessária a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI). Assim como o passaporte, o CVI é expedido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura.
Para saber onde emitir os documentos, basta consultar a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do seu Estado (consulte aqui o telefone e o endereço da sua região).
IG