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Imagens reveladores sobre o caso do filho de Cissa Guimarães

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Imagens feitas na madrugada do dia 20 pelas câmeras de segurança da TV Globo, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, mostram um carro da Polícia Militar às 3h27 subindo a Rua Lopes Quintas e seguindo pela Rua Pacheco Leão, em direção ao Horto. A suspeita é que carro seja dos policiais que teriam pedido R$ 10 mil de propina ao pai do jovem que atropelou o músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães.

Às 3h46, o carro volta pela Rua Pacheco Leão e, logo atrás, vem um Celta prata, que seria de Roberto Bussamra, pai do jovem.

Em depoimento prestado à 15ª DP, Roberto contou que foi num Celta prata ao ponto de encontro marcado pelos policiais, na Rua Pacheco Leão. O pai do jovem disse ainda que seguiu pela mesma rua onde estavam os policiais, o filho dele e um amigo.

A Corregedoria da polícia já pediu as informações do GPS (sistema de monitoramento por satélite) do carro do batalhão do Leblon, que atendeu a ocorrência do atropelamento.

Os dois policiais acusados de propina se apresentaram à polícia neste fim de semana. O cabo da PM Marcelo Bigon se apresentou no sábado (24), e sargento Marcelo Leal se entregou na manhã deste domingo (25). Os dois se entregaram no 23º BPM (Leblon), onde trabalham, e tiveram a prisão administrativa determinada pelo comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, na noite desta sexta-feira (23).

Corregedoria da PM quer prisão preventiva
Os dois policiais ficarão presos no batalhão por 72 horas, a partir do horário em que se apresentaram. Mas, como já havia informado no sábado (24), a Corregedoria Interna da Polícia Militar vai pedir à Auditoria de Justiça Militar que decrete a prisão preventiva dos dois militares.

A Polícia Militar informou que já decidiu que, mesmo que a prisão não seja decretada na segunda-feira (26), os policiais não retornarão mais para o serviço de rua. Depois da prisão administrativa de 72 horas, os policiais apresentam documento de defesa e o comandante-geral deverá optar pela prisão de 30 dias a fim de garantir o andamento do Inquérito Policial Militar.

 

 

G1

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