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Inspeção resgata 319 trabalhadores de condições análogas às de escravo

As ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo realizados pelos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho resgataram até o mês de maio 504 trabalhadores submetidos a condições degradantes de trabalho em todo o país. Somente no mês de maio foram 319 trabalhadores encontrados em situação irregular em propriedades urbanas e rurais. De janeiro a abril, foram 185 resgatados.

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky, várias ações fiscais do mês de maio e de meses anteriores ainda estão em andamento. “Os dados finais das operações serão apurados nos próximos meses, mas a tendência é que o número de resgatados ainda no primeiro semestre deste ano deve superar o número total de 2017 ”, frisou.

Minas Gerais e Pará foram os estados com maior número de ações no período (5), seguido de Roraima (4). Houve ainda ações nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, num total de 28 ações no período, principalmente nas atividades de criação de bovinos, construção civil, coleta de castanha e produção de carvão vegetal.

As informações sobre o combate ao trabalho análogo constarão brevemente no Radar do Trabalho Escravo, da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), uma ferramenta de consulta pública aos resultados consolidados da inspeção do trabalho no Brasil, que pode ser acessada pelo endereçohttps://enit.trabalho.gov.br/radar/.

O Radar possui ainda informações sobre o combate à informalidade, sobre a sonegação de FGTS, sobre a inserção de aprendizes e portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho, sobre acidentes de trabalho e ações fiscais de prevenção a acidentes e doenças do trabalho, sobre os autos de infração lavrados pelos auditores fiscais do trabalho e sobre a política pública de combate ao trabalho escravo.

“No Radar qualquer cidadão tem acesso às informações de toda a história do combate ao trabalho escravo no Brasil, desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu que trabalhadores estavam sendo explorados em condições análogas às de escravo em território nacional e firmou compromissos para implementar uma política pública para enfrentar essa grave violação de direitos humanos”, ressalta o auditor fiscal do Trabalho, Claudio Secchin, que recentemente assumiu a Secretaria de Inspeção do Trabalho.

Em razão da grande demanda da imprensa e da sociedade em busca de informações e dados consolidados sobre o combate ao trabalho escravo, foi criado o módulo Trabalho Escravo no Radar da SIT. “Pelo módulo, disponível no link do Radar, muitas informações já podem ser acessadas de forma imediata.”

As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas nas unidades do Ministério do Trabalho em todo país e também pode meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100).

 

Redação

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