O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar no Haiti, no próximo dia 25, um pacote de ajuda para reconstrução do país que foi devastado por um terremoto de 7 graus na escala Richter no dia 12 de janeiro. Segundo o embaixador Antônio Simões, membro do gabinete de crise do governo brasileiro que monitora a questão, os projetos que serão anunciados pelo presidente serão financiados pelo governo brasileiro.
“Em fevereiro, quando o presidente Lula visitar o Haiti, deve ser anunciado esse pacote de ajuda humanitária internacional. Não vamos criar pacote virtual. Será real. O que o presidente vai anunciar é para ser executado”, comentou Simões.
Segundo ele, ainda não é possível listar os projetos que fazem parte do pacote que Lula anunciará e nem os valores a serem investidos. Outros projetos que serão realizados em conjunto com outros países farão parte da pauta de uma reunião com ministros de relações exteriores em Nova Iorque, no início do março.
“A reunião de Nova Iorque é importante porque vários projetos eram importantes e não tinha dinheiro para realizá-los. Nós cremos que agora é um bom momento para atrair atenção internacional”, explicou Simões.
O almirante Paulo Zúccaro informou ainda que “nos próximos dias” os 900 militares que reforçarão a força de paz brasileira naquele país devem partir para o Haiti. A previsão inicial é que eles partam no começo da próxima semana.
Segundo ele, esses militares terão as mesmas diretrizes dos que já estão trabalhando no Haiti e o objetivo é que eles possam ajudar tanto na manutenção de segurança como nos trabalhos de ajuda humanitária.
Iniciativas
Entre as iniciativas citadas pelo embaixador estão projetos de reciclagem de lixo, construção de moradias com mão-de-obra e materiais locais, instalação de escolas, e programas de produção agrícola. “Não tenho estimativa. O único número que temos até agora é o que ONU divulgou, que seriam necessários US$ 500 milhões para a reconstrução”, explicou Simões.
“Eu participei dessa discussão no início e havia uma série de projetos e experiências nossas em regiões pobres, como cisternas e outras. Mandamos equipes que desenvolveram isso lá no Haiti. Estou falando de 2004. Naquele ano, havia até US$ 2 bilhões para o Haiti. Mas, esses recursos não foram ao Haiti para ficar disponível ao governo haitiano. Isso dependia da ONU e dos países doadores. Não sei dizer quanto se deixou de aplicar”, comentou Félix.
Zuccaro informou ainda que a troca do contingente de militares brasileiros no Haiti por novos homens deve ser concluído no próximo dia 5. O general Félix comentou que isso foi fundamental do ponto de vista psicológico. “Na visão de alguns que estão no comando isso tenha impacto benéfico, porque esses novos militares não presenciaram o impacto daquele evento e nem perderam colegas. Do ponto de vista psicológico era importante para os comandantes que essa substituição fosse concluída”, avaliou.
G1
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