elator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin disse que a família dele tem recebido ameaças – e que está preocupado com isso, a ponto de ter pedido providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e à Polícia Federal.
“Nos dias atuais uma das preocupações que tenho não é só com julgamentos, mas também com segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família”, disse, em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila. O programa Roberto D'Avila vai ao ar na GloboNews às 21h30.
O ministro não especificou de quem ou de onde vêm as ameaças, nem as relacionou a nenhum fato concreto.
Em Brasília, deputados federais cobraram investigação. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a PF tem equipes à disposição do STF para investigar as ameaças “inaceitáveis” a Fachin.
Em nota, Cármen Lúcia afirmou que já autorizou o aumento do número de seguranças para escolta permanente do ministro, o que foi confirmado por Fachin na entrevista.
“Algumas providências que solicitei à presidente e à PF por intermédio da delegada que trabalha aqui no tribunal já estão sendo adotadas”, disse. “Nem todos os instrumentos foram agilizados, mas eu efetivamente ando preocupado com isso – e esperando que não troquemos fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema”, continuou o ministro.
Ao comentar como se sentia diante das ameaças, Fachin afirmou: “Fico preocupado, sim, com aqueles que, membros da minha família, não fizeram essa opção [de atuar no Supremo] e poderão eventualmente sofrer algum tipo de consequência. Mas espero que nada disso se passe”.
Fachin também é relator do pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sessão na última quinta-feira (22), o ministro votou pelo “não conhecimento” do pedido, ou seja, entendeu que o habeas corpus não deveria sequer ser julgado pelo Supremo.
De acordo com Fachin, a defesa de Lula deveria ter apresentado um recurso ordinário contra a decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou o pedido para evitar a prisão de Lula. O ministro, porém, foi voto vencido: por 7 votos contra 4, o plenário decidiu julgar o pedido da defesa de Lula.
O ministro também votou contra a suspensão da sessão do Supremo – que adiou a análise do habeas corpus para 4 de abril – e contra a liminar pedida pela defesa de Lula.
Fachin ainda é relator de outras ações no STF.
G1
Após mais de dois meses de angústia e incerteza, Maria de Lourdes do Nascimento, mãe…
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), confirmou nesta terça-feira (14) que Luís Ferreira…
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande recebeu na manhã desta segunda-feira, 14,…
O setor turístico da Paraíba receberá novos investimentos superiores a R$ 133 milhões entre 2025…
Na tarde desta terça-feira (14), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo…
A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), alerta aos…