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Mizael deve depor nesta terça-feira novamente

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O advogado e policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza deve prestar um novo depoimento na manhã desta terça-feira (20) na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da capital paulista. Ele é suspeito do assassinato da advogada Mércia Nakashima, sua ex-namorada. A polícia descarta uma acareação entre ele e o vigia Evandro Bezerra Silva, também suspeito de participação no crime.

O vigia disse à Polícia Civil de São Paulo na tarde da segunda-feira (19) que foi torturado por policiais em Aracaju (SE) para acusar o ex-namorado de Mércia. Em carta enviada ao G1 e publicada nesta segunda, o vigilante respondeu que foi obrigado a mentir para a polícia porque não aguentava mais ser sufocado com saco plástico na cabeça.

Ao sair da sede do DHPP, o vigia afirmou a jornalistas: “Os policiais de Aracaju me agrediram”. Indagado, o delegado que investiga o caso, Antonio de Olim, confirmou que o vigia afirmou em depoimento ter apanhado na capital sergipana. O policial, porém, não quis dar mais detalhes do que o segurança falou. “Ele [Evandro] disse que vai falar em juízo agora”, afirmou Olim.

‘Peteleco’

Procurado, o delegado Antonio Francisco de Oliveira Filho, da Polícia Civil de Sergipe, negou as acusações. “Aqui ele não tomou peteleco”, afirmou, reiterando que o vigia não sofreu nenhuma agressão para mudar a versão dada no primeiro depoimento.

Considerado cúmplice de Mizael e indiciado juntamente com o ex-namorado da advogada por envolvimento no crime, o segurança havia sido preso em 9 de julho, no interior de Sergipe. Inicialmente ele negou saber da morte de Mércia aos policiais sergipanos. Depois, na presença da polícia paulista, passou a dizer que Mizael matou a ex por ciúmes numa represa em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, em 23 de maio. O vigilante também contou em depoimento ter ajudado o criminoso na fuga, ao dar carona para ele.

O crime
 

Mércia foi vista pela última vez na casa dos seus avós, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em 23 de maio. O carro da advogada foi localizado submerso no dia 10 de junho em uma represa em Nazaré Paulista, após denúncia feita por um pescador que viu o carro entrar na água. No dia seguinte, o corpo da mulher foi encontrado no mesmo local.

Mizael chegou a ter a prisão temporária decretada, mas ela foi revogada pela Justiça, que também negou pedido de prisão preventiva para o ex. O advogado também nega o crime.

G1

 

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