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Nova novela da Globo, terá ritmo de série e personagens gays

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 O vilão Félix (Mateus Solano) é gay, mas não admite isso publicamente. Ao contrário, camufla sua orientação sexual sob a fachada de uma união hétero e um filho.

Dois dos mocinhos, Eron e Niko (Marcello Antony e Thiago Fragoso, respectivamente), também são gays. E decidem ter filho. A maria chuteira Valdirene (Tatá Werneck) experimenta um surto místico e se torna evangélica.

Com o potencial polêmico desses ingredientes no centro de “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco, a Globo tenta elevar a partir de amanhã a audiência da faixa das 21h, da qual “Salve Jorge”, de Gloria Perez, se despediu anteontem sem deixar boas recordações.

A audiência média de “Salve Jorge” foi uma das mais baixas no horário, e esse pode não ser um percalço pontual. Conter a migração do público da TV aberta para os canais a cabo e a internet (ou ao menos o ritmo dessa tendência) é um desafio à Globo.

“Estamos vivendo na nossa programação um momento em que precisamos de uma novela que traga a força de modernidade que a TV Globo sempre trouxe”, diz Wolf Maya, diretor de núcleo responsável por “Amor à Vida”.

Com a direção de 20 novelas no currículo, Maya afirma: “Eu mesmo estou cansado do velho formato de telenovelas e quero desafiá-lo. Para mim, é um risco e uma excitação propor isso aos meus diretores”.

São cinco os diretores responsáveis pela novela, que conta com aproximadamente 80 atores. A renovação que o diretor de núcleo propôs foi usar “a influência da narrativa cinematográfica e das séries e sair da obviedade das novelas”, ainda que aplicando essa linguagem a “uma estrutura folhetinesca aparentemente tradicional -dos grandes conflitos familiares sempre recontados”.

Falando à Folha por telefone, na noite da última quinta, após assistir ao primeiro capítulo editado da novela, o diretor diz que o resultado é “uma narrativa mais ágil, não só na formatação de câmeras, mas também estética e dramaticamente, com coisas que são sugeridas, induzidas”.

A escolha de São Paulo como palco da trama se deve à “diversidade fantástica, ao caráter moderno e contemporâneo” que a cidade oferece, além de seu potencial para fisgar “uma juventude que já não é mais tão ligada na TV aberta”, diz Maya.

Cada capítulo de “Amor à Vida” custa R$ 700 mil. “Peço muito ao espectador que assista, porque acho que a gente tem algo diferenciado. E espero que, se gostar, ele me devolva em audiência.”

Folha

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