O Brasil, com 220 milhões de habitantes, tem hoje uma população 40% evangélica. Isso significa que 90 milhões de seus cidadãos professam essa fé. As estatísticas nos apontam que em dez anos o segmento evangélico será maioria populacional em nosso país. Na atualidade, essa fatia se torna cobiçada por políticos, segmento empresarial, comércio, setores educacionais e por líderes das mais variadas áreas, tanto dentro como fora do país.
Antes, essa força que sempre foi forte, porém, sem grande representatividade numérica, foi agigantando-se em todos os setores das classes sociais brasileiras com sua mensagem agressiva, competitiva e puramente monoteísta, ganhando seguidores aos milhões a cada ano. Agigantou-se tanto que não há como fazê-la retroceder. Veio para ficar e continuar crescendo.
Nunca esqueço a frase que ouvi na minha adolescência dentro de um ônibus, na cidade de João Pessoa, Paraíba, ao qual assomou-se um grupo de Evangélicos como passageiros, alguém dentro do ônibus, exclamou: “Não faço negócio com crente, pois todo crente é sabido”. É a pura verdade. Logo que o mesmo se declara Evangélico, o que logo adquire é uma Bíblia, a mesma é formada por 66 livros (uma super biblioteca). Começa a lê-la e logo se agrega a uma congregação (escola de crente) em sua área.
De imediato, acontece uma mudança de aparência e de valores no indivíduo, todos sentem, pois, a educação cristã é a mais proveitosa de todas. Na Bíblia, o evangélico encontra matérias como: Matemática, história, geografia, literatura, filosofia, ciência, física, educação social e ética, direitos humanos e civis, educação familiar, futurologismo, dieta, o que fazer e o que deixar de fazer para o seu próprio bem e tantas outras riquezas sem fim. O evangélico se torna um povo quase completo em sentido de valores e conhecimento,
difícil de ser enganado. Na verdade, o Brasil tem uma cara do antes e do depois, desde que se deu essa explosão numérica em meio ao povo evangélico, que se espalhou por toda nossa extensão de 8 milhões de quilômetros quadrados.
As eleições de 2022 estão às portas e esse povo, sem sombra de dúvida, será decisivo na escolha dos nossos futuros representantes. A maioria dos evangélicos se inclina mais para a direita, diria que apenas 15% opta pela esquerda. Isso decorre devido aos ensinamentos bíblicos, claros e definidos quanto à liberdade cristã, apoiada pelo espírito democrático descrito em suas páginas. Esse ensino faz ressoar na decisão final e individual do cidadão evangélico ao depositar seu voto na urna.
A Cartilha Cristã (Bíblia) traz em si esse poder de esclarecimento. No quadro atual, para as eleições de 2022, se desenham lideranças como: Lula e Ciro Gomes, com mensagens que podem arrebatar votos para quem opta pela esquerda. Bolsonaro e Moro, com certeza, a preço de hoje, serão aqueles que irão lutar com unhas e dentes para abocanhar a maior parte dos votos do segmento Cristão-Evangélico. Espero que os líderes evangélicos lutem para serem justos e íntegros, não levando esse importante segmento de nossa sociedade a dar seu voto equivocado, levando o povo a entrar por porteiras do engano como animal mal orientado.
Nossa esperança é que a liderança evangélica do Brasil possa dizer depois das eleições de um modo sábio e lúcido: pudemos contribuir de uma maneira honrosa à nossa democracia e nação brasileira!