Tempos duros, porém, agradáveis. O marido saía para trabalhar, as esposas punham a comida no fogo, às vezes esse fogo de lenha ficava ao lado do rio, onde as mesmas aproveitavam o tempo para lavar a roupa da família, executando assim, duas tarefas ao mesmo tempo.
Eram de 10 a 15 mulheres numa só área, elas desfrutavam o tempo, descarregando o que traziam em suas almas e corações, umas com as outras. Esse ofício ainda perdura, só que em pequena escala. O progresso e as facilidades chegaram para muitas, porém, não para todas, todavia em rincões distantes onde a facilidade da água encanada e energia elétrica não chega, esse hábito necessário ainda persiste. Tenho visto nos interiores o grande uso dos tanquinhos que em muito facilitam a vida dessas guerreiras.
Para o uso do tanquinho tem que haver energia na área e muitos setores onde vive a população carente ainda não a tem. Milhares dessas mulheres batalhadoras ainda perseguem esse caminho em nosso país em pleno século XXI. O rádio, televisão, internet com YouTube e outros, calaram suas vozes e conversas à beira do rio.
No entanto, muitas delas ainda desfrutam alegremente dessa delícia de vida de séculos passados. Isso ainda acontece, aqui, em nossa terra, como em outras nações do mundo. Viva as nossas batalhadoras lavadeiras da beira do rio. A mulherada moderna nem mesmo entende o que estou a escrever, porém, suas gerações passadas viveram na carne essa experiência.
Élcio Nunes
Cidadão Brasileiro
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