Ao ler ou ouvir a pronúncia da frase acima, remonta a muitos de nós a era negra e nefasta da idade média (476-1453), com seu auge nos séculos V e X. Na verdade, a história se repete e nada é novo. Em suas réplicas, a história nos traz roupagem diferente, porém traz cara e características do mesmo. Vivemos numa era distinta, a evolução veio para ficar, fazendo mudanças aceleradas a cada dia. A mente e capacidade humana é usada para proporcionar transformações fenomenais e muitas delas com até 100% de proveito para o aceleramento e facilidade da vida humana.
O homem tem conseguido feitos extraordinários, tanto na área da ciência, economia, engenharia, educação e outras áreas, porém, o homem nos transmite a impressão a cada dia de que não consegue dominar a si mesmo e controlar muitas vezes a bestialidade que carrega no seu mau genes. Vivemos a cada dia vislumbrados com a nova roupagem que nos trouxe a tecnologia moderna através de computadores e avançados sistemas tecnológicos e com eles o nascimento das redes sociais.
A liberdade de expressão ficou mais expressiva e presente. Cada ser humano, em qualquer parte do planeta terra, tornou-se um comunicador em potencial, muitas vezes, sem a necessidade de passar por um salão de classe de ensino tecnológico que o moldara. Cada um com seu potencial, expande e divulga seus talentos e ideias, aos quatro cantos da terra, desde as favelas, áreas urbanas, tribos, aldeias, e desde lugares inóspitos da terra fluem talentos e novas ideias vão se expandindo todos os dias.
Regimes ditatoriais se puseram loucos, pois a tecnologia avançada foi buscar seus segredos nos porões de suas vergonhas e os expuseram em público. E pasmem: adolescentes a partir dos 10 anos de idade, vem somado a essa nuvem tecnológica. Essa gente desalentada e envergonhada com seus descobrimentos que ainda era matéria de estudo em laboratórios científicos e jornalísticos por anos, viu os mesmos serem expostos de um modo clássico e moderno, por leigos no assunto.
O próprio mundo, chamado democrático e livre, viu suas colunas serem abaladas e rachadas com a exposição livre das ideias. Monges, filósofos e pensadores de largo prazo ficaram para trás. E creia-me: o medo e o terror começou a incomodar autoridades em todas as camadas. O assunto em muitos países que se dizem democráticos e livres é: “como pôr um freio nos gafanhotos da nova tecnologia?” Deixando os demais países de um lado e atrelando-se ao nosso Brasil, vemos que a pancada do bombo também é a mesma.
Atos anti-democráticos, golpistas, perturbadores da ordem, do direito e da lei, são frases ouvidas todos os dias do nosso cotidiano. Calar a voz de milhões no Brasil é a obsessão na mente de várias autoridades nos dias de hoje em nossa nação, porém, como diz o velho ditado: “Inês é morta”. A internet, redes sociais e o que você queira mais acrescentar, veio para ficar. A última tentativa no Brasil para abalar a corrida das redes, foi a PL das Fake News, projeto esse que já nasceu morto e enterrado pela Câmara Federal.
Falou-se tanto, porém, ninguém definiu o que realmente é uma notícia falsa. Grupos mundiais poderosos como Geogle, WhatsApp e outros, se levantaram e apagaram o fogo daqueles que pretendiam exterminar áreas vitais das redes sociais. STF e TSE brasileiro, na pessoa de alguns ministros, têm se levantado e parece não se dar por vencido até resolverem essa situação. Eles até o momento, tem calado várias vozes e até avançado sem pudor sobre o poder legislativo brasileiro que tem se mostrado omisso e acovardado sobre a fúria desses Tribunais Superiores.
Não sabemos até onde chegaremos, porém, uma coisa é certa, as redes sociais aí estão e repito mais uma vez: vieram para ficar. Regras para orientar as comunicações quanto a direitos e deveres a Constituição Brasileira já nos esclarece, é só fazer uma propaganda firme de conscientização ao público que aciona essas redes e o assunto será resolvido.
Bem que a Anatel (Agência nacional de telecomunicações), poderia esticar seu braço um pouco mais e fiscalizar as programações diárias das redes sociais, sem a necessidade de criarmos outro mecanismo. Na verdade, a Anatel tem sido falha até na sua área. Pare um pouco para ver e ouvir o tanto de baixaria e assuntos perturbadores em nossas redes de televisões e rádios, isso vem assim por anos, quando a sua finalidade primordial é orientar, instruir e educar o nosso povo. No entanto, pouco temos visto de efetividade nessas três áreas.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
Instagram: @elciojnunes
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