Para o bem de todos, a própria sociedade já começou a condenação do tal DJ Ivis. É aquele que apareceu neste final de semana em vídeos viralizados nas mídias sociais protagonizando uma verdadeira saraivada de pau na sua própria mulher (ex a essa altura, é provável).
Uma camada de pau na frente da própria filha de poucos meses de idade.
A condenação em questão não tem amparo jurídico, tampouco implicará em prisão do malfeitor, já que não emana de uma decisão judicial. Mas, desde já, dada a repercussão nacional do caso, se não acabou com a “brilhante” carreira do “artista” agressor, no mínimo terá causado uma incalculável avaria.
Ele que reze muito para se levantar desta queda!
Solto?!
Alguém poderia nos explicar o que justifica que este transgressor paraibano ainda esteja solto, mesmo depois do que o Brasil inteiro assistiu estupefato?
Por que a Polícia não o prendeu? Por que não houve a prisão em flagrante?
Não caberia a aplicação de uma prisão baseada na Lei Maria da Penha, uma vez se tratar de violência doméstica?
Alegam alguns que não pode haver prisão em flagrante baseado em vídeo. Mas, em fevereiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou prender em flagrante o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que o havia atacado em vídeos divulgados na internet.
Repercussão
A repercussão deste caso ganhou projeção nacional; tem sido estrondosa. E ainda é pouco. Por maior que seja, mesmo que ultrapasse as fronteiras do Brasil ainda é pouco.
É bom, até, que se exagere nestes casos, porque se não for assim os agressores misóginos continuarão impunes. Porque, culturalmente, há uma tendência de relevar a agressão masculina sobre a mulher. Se brincar, a vítima sai como algoz.
O coitado!
O tal DJ não sei das quantas teve a petulância de postar nas mídias sociais vídeo em que tenta fazer-se de vítima; dizendo que a mulher o teria ameaçado etc. e tal. Mas não há qualquer registro dela tendo qualquer atitude contra ele. Já no outro vídeo, as imagens são claras, ele esbofeteando a pobre mulher diante da filhinha.
Como agiram
O cantor e compositor Geraldo Azevedo postou mensagem nas mídias sociais se solidarizando “com Pâmella Holanda e todas as mulheres que são violentadas no Brasil. Não se pode dar visibilidade”.
A cantora Solange Almeida repudiou a violência contra Pâmella, e convocou as mulheres para lutar contra qualquer forma de violência contra si, não deixando nenhum caso às escondidas.
Zé Vaqueiro, rei do piseiro, repudiou. “Não tem justificativa. Fui pego de surpresa com as cenas que vi. Sou contra qualquer tipo de violência principalmente contra as mulheres. Fico a disposição da Pâmella para o que elas precisarem”.
Várias mulheres que atuam na política paraibana se manifestaram claramente contra a atitude do paraibano agressor, em mensagens publicadas nas mídias sociais.
A vítima
A própria Pâmella disse nas mídias sociais: “Ele bateu, me deixou aqui sem nada. Estou sozinha. Ele sabe disso. Eu não tenho ninguém com quem deixar a minha filha”.
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