Doeu no meu coração e no de muitos brasileiros sensatos, a ideia de Lula, de tentar quebrar as pernas da “Escola Cívico Militar”. Como um país que tem um dos mais baixos índices de educação do mundo (63*), tenta destruir um dos maiores projetos que tem sua origem desde o império brasileiro.
Na escola cívico militar, a parte acadêmica, ou seja, pedagógica, é feita por gente civil, enquanto a administrativa, é realizada pelos militares. Os mais novos projetos dessa escola, foram estudados e implantados em 1990, tendo no governo Jair Bolsonaro, recebido uma turbinada para que se espalhassem por todo o Brasil. Não dá para crer, porém, é verdade, o revanchismo do governo Lula e seu grupo à administração passada do governo Bolsonaro, está por trás desse princípio de atraso destrutivo na educação de escola cívico militar.
O STF, Legislativo, entidades de classes, líderes religiosos e outros poderes, permanecem até agora, absurdamente calados em relação a esse acontecido. O povo, nem se fala, está anestesiado pelo medo e horror, desde o dia 8 de janeiro. A escola cívico militar é bem forte nos estados do Sul e Sudeste do país. Governos dos estados como: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, já declararam que não vão acompanhar essa ideia estapafúrdia e absurda, dizem que não só vão manter a escola cívico militar, como vão fortalecer ainda mais essa semente em seus estados.
Creio que foi um tiro no pé da administração petista, tocando e tentando ferir de morte um empreendimento que sempre deu certo. Se Lula e seu grupo não simpatizam com as forças armadas, nem tão pouco com que a população de bem ande armada, que não venha meter sua colher de areia, nas joias de nossa educação, que já anda tão pálida e decaída.
O Governador Tarcísio de Freitas, em uma recente reunião com Jair Bolsonaro, o atual Governador de São Paulo, deixou claro, que não sairá como candidato à presidência da república em 2026, a imprensa assim está noticiando, estamos à espera de uma declaração pública do mesmo para confirmar essa decisão. Para mim, é muito pouco tempo um mandato de três anos e meio à frente do governo de um “estado-país”, como é São Paulo, (46 milhões de habitantes). Repito, três anos e meio é muito pouco tempo.
Se Tarcisio sai como candidato à presidência da república, terá que deixar por força de lei, o cargo de governador do estado, seis meses antes de terminar a sua gestão de quatro anos. Também isso seria uma afronta aos seus eleitores paulistas, que o elegeram com uma larga margem de votos, para cumprir todo o mandato. O João Dória é o exemplo mais recente naquele estado, de um desastre nessa área. Sabemos que o Tarcísio, hoje, goza de uma simpatia com índices elevados na preferência do povo paulistano, 60% ou mais de sua gente o apoia. Na verdade, tudo depende do que poderá ocorrer amanhã. Se Lula em 2026 estiver forte politicamente, Tarcísio não deverá entrar em campo, caso contrário, é coisa para ele e seu grupo pensarem.
Espero o melhor para o Brasil, nunca o retrocesso. Quer seja, com Lula, Tarcisio ou com os demais gestores públicos brasileiros, sempre esperarei o excelente e produtivo, para esse povo tão sofrido. “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.” Frase que ficou lá atrás, porém, eu a tomei e a sigo proclamando.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
Instagram: @elciojnunes