O presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, anunciou nesta quinta-feira (24) a assinatura de um decreto presidencial estendendo por mais dois meses o seguro-defeso a 60 mil pescadores. Ele está na Região Nordeste para averiguar a situação das praias atingidas pelo vazamento de petróleo, já considerado um dos maiores desastres ambientais da história do país.
Durante a visita a Barra de São Miguel, em Alagoas, Davi também prometeu editar uma medida provisória para ajudar a mitigar os danos ambientais com mais agilidade. Depois de Alagoas, a comitiva presidencial seguiria ainda nesta quinta-feira para Aracaju.
— Nossa presença aqui é um sinal da presença do Poder Executivo no Nordeste brasileiro para, de uma vez por todas, referendar essa participação decisiva no auxílio à minimização desta tragédia ambiental. É um episódio inédito o que acontece hoje com essa mancha de óleo, ainda sem explicação concreta, mas o governo federal tem envidado todos os esforços para apoiar os atores de ponta, que são os pescadores.
As medidas, segundo Davi, darão condições aos municípios e estados para contratarem mais trabalhadores, a fim de dar continuidade à retirada dos rejeitos de óleo das praias, além de ajudar a fortalecer a cadeia produtiva.
— Esse drama que vivemos é um caso único, de proporções inimagináveis, mas nossa estada como presidente em exercício, acompanhado de todas as autoridades aqui, significa a preocupação do governo central sobre o que fazer para diminuirmos os danos. Nossa vinda é um gesto político e institucional com o Nordeste brasileiro, de reconhecimento a essa região, a sua capacidade de desenvolvimento econômico, e com o nosso país.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, garantiu que o governo federal tem disponibilizado tecnologias, equipes e parcerias internacionais para identificar as causas do vazamento desde o início do problema. São cerca de 10 mil homens do Exército trabalhando de forma ininterrupta na área, segundo ele. Ao ressaltar que o assunto não deve ser usado com motivações políticas ou demagógicas, o ministro disse que o momento é de trabalho.
Salles esclareceu que o problema não afetou todo o Nordeste, mas somente pontos específicos. Ele ressaltou que um trabalho conjunto do governo federal com os poderes estaduais e municipais tem possibilitado a retirada de toda a sujeira das águas.
— Desde as primeiras manchas que surgiram, os esforços para monitoramento e identificação têm sido feitos. Ao contrário do que foi equivocadamente pensado, sistemas de monitoramento sofisticados foram acionados de pronto. Da mesma maneira, o avião-radar do Ibama vem sobrevoando o litoral brasileiro do Maranhão à Bahia, mas a mancha tem aparecido somente próximo às praias. E o trabalho que vem sendo feito, de forma impecável, é a retirada desse material do mar, tão logo ele toca a costa — garantiu o ministro.
Fonte: Agência Senado
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