sidente Michel Temer vai apresentar na tarde desta segunda-feira (5) aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), detalhes do texto da reforma da Previdência Social que será enviado nesta terça (6) ao Congresso Nacional, informou a assessoria da Presidência. O encontro está marcado para as 17h no Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com a assessoria, a audiência também contará com a presença de líderes da base aliada, além dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil) e do secretário da Previdência, Marcelo Caetano.
Após o encontro com os parlamentares, Temer vai receber no Planalto os presidentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Gonçalves, e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Ercílio Broch.
Meirelles e os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Dyogo de Oliveira (Planejamento) acompanharão a conversa com os sindicalistas.
Mais cedo, em um evento da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a expectativa do governo é de que a reforma da Previdência seja “bem recebida” no Congresso. Ele ressaltou que a necessidade de mudança nas regras previdenciárias é “urgente” para equilibrar as finanças da União.
“Porque Previdência quebra. O Rio de Janeiro mostra isso, os estados estão mostrando e outros países mostram”, destacou o ministro. Meirelles afirmou ainda aos empresários paulistas que a reforma da Previdência tem como “objetivo fundamental” assegurar o recebimento da aposentadoria.
Melhor do que tentar antecipar ou manter uma idade de aposentadoria ainda relativamente jovem na vida, e eu posso dizer isso com tranquilidade, a pessoa se aposentar aos 55 anos de idade ou até 60 anos está relativamente jovem, pela minha experiência de vida pessoal, eu posso dizer isso. Agora, é importante dizer que o que é crucial para todos é que todos tenham segurança de que vão receber a aposentadoria”, enfatizou.
Ao comentar o atual sistema de aposentadorias, Meirelles disse que “é injusto conceder privilégios a pequenos grupos”, citando o serviço público.
G1
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