A Paraíba o tempo todo  |

Progressismo, aborto e neopaganismo

A postura progressista de constante tentativa de facilitar ou legalizar o aborto no Brasil remete ao antigo paganismo de civilizações não cristianizadas.

Nos cultos pagãos antigos, era comum que crianças fossem sacrificadas à divindade. O cristianismo foi a religião que se opôs com veemência a essa prática, pondo fim a muitos desses cultos.

Quando progressistas tentam retomar o sacrifício de fetos à deusa da liberdade individual, temos mais uma página na história do paganismo. A linguagem é diferente daquela dos cultos pagãos antigos, mas o ímpeto é o mesmo: sacrifício da vida humana no altar de uma divindade, a própria liberdade.

O Ministério da Saúde do governo Lula suspendeu o prazo para a realização do aborto nos casos previstos em lei. Na prática, seria possível a realização do aborto em qualquer tempo da gestação.

Diante da pressão, o governo recuou alegando que a nota técnica “não passou por todas as esferas necessárias e nem pela consultoria jurídica”. A nota técnica do Ministério foi suspensa, não anulada.

No começo de seu mandato no ano passado, o governo Lula já havia retirado o Brasil de uma aliança internacional antiaborto (Consenso de Genebra).

Tais fatos também revelam mais uma hipocrisia das elites: Lula, que na campanha de 2022, disse que era “contra o aborto”, obteve apoio do TSE na proibição da acusação de que Lula incentivava o aborto.

Tudo isso demonstra que é perigoso quando o Estado quer controlar o conteúdo de uma sociedade. E também revela o ímpeto neopagão do progressismo.


    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe