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Delegado relata que mais de 20 mil paraibanos têm restrição no CPF

Se já era ruim antes da pandemia do novo coronavírus, ter o nome sujo. Em tempos de aumento de casos do Covid-19, o drama pode ser ainda pior comenta o da Receita Federal da Paraíba, Hamilton Sobral Guedes, segundo ele, somente na Paraíba cerca de 20 mil paraibanos estão com o Cadastro da Pessoa Física (CPF) em situação irregular.

Segundo o delegado, essa restrição impede o cidadão de realizar algumas operações importantes, como participar de concurso público, abrir contas bancárias, realizar empréstimos ou solicitar o auxílio emergencial do governo federal, criado para ajudar a população durante a crise causada pela pandemia do coronavírus. Para ele, uma das causas mais comuns de irregularidade do CPF são rendimentos tributários não declarados no Imposto de Renda e pendência na Justiça Eleitoral.

“A Receita Federal reafirma a necessidade de o contribuinte estar com o seu CPF regular, pois ele pode solicitar outros benefícios”, disse. Aproximadamente 200 servidores públicos, da 4ª Região Fiscal da Receita Federal, responsável pelos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande no Norte, estão empenhados na atualização do CPF, de forma remota, para atender à população.

Muita gente, no entanto, ainda tem dúvidas sobre quais são as reais consequências de ter o nome negativado no mercado. Saiba mais: Estar com o nome inscrito em órgão de proteção ao crédito – como o SERASA e o SPC – pode trazer uma série de dificuldades a qualquer consumidor. Para evitá-las, portanto, é fundamental que se conheça as principais consequências de ter o nome negativado e os passos para limpar o nome em caso de dificuldades financeiras.

Passo 6 – Insira a quantidade de membros que moram na mesma casa com o CPF

Nome negativado: como isso acontece?

O primeiro passo para compreender as consequências de ter o nome negativado é entender por que o nome de uma pessoa ou empresa pode ficar sujo. Em geral, um CPF ou CNPJ fica negativado no mercado quando uma conta ou obrigação financeira não é quitada em sua data de vencimento. Quando o atraso ocorre, os credores tendem a incluir o nome do devedor no cadastro de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito – “sujando”, como consequência, o nome do consumidor pessoa física ou jurídica.

Enquanto a dívida não é devidamente quitada, o nome do devedor segue inscrito nos órgão de proteção ao crédito. E esta informação fica disponível no mercado para consulta. Ou seja, quando você está inadimplente, outras pessoas ou empresas podem consultar suas informações no SPC ou SERASA e identificar estas dívidas em aberto.

Quais as consequências de ter o nome negativado?

Você pode estar se perguntando: e quais são, afinal de contas, as consequências práticas de ter o nome sujo no mercado? A verdade é que ter o nome negativado pode trazer uma série de dores de cabeça ao consumidor.

A principal consequência em ter o nome negativado na praça é a perda do crédito. Uma pessoa ou empresa com nome sujo tem maiores dificuldades de comprar a prazo e ter acesso ao crédito. Na maioria das vezes, a restrição de crédito é total até que a dívida seja, finalmente, quitada e o nome do consumidor saia dos órgãos de proteção ao crédito.

Uma pessoa com CPF negativado, portanto, normalmente tem grandes dificuldades em abrir uma conta corrente, em solicitar um cartão de crédito, em fazer um financiamento – seja de carro ou imóvel, entre outras situações do dia a dia que exigem acesso ao crédito. Além disso, uma empresa ou pessoa com restrições no CNPJ ou CPF pode ter grandes dificuldades em comprar a prazo – via carnê, por exemplo, e pode até mesmo não conseguir alugar um imóvel por conta destas restrições no mercado.

Em muitos casos, inclusive, os bancos optam por cancelar os talões de cheque de clientes com restrição e deixam de oferecer a estes devedores serviços relacionados ao crédito – como o cheque especial. E isso costuma ocorrer até mesmo quando a dívida em aberto não está relacionada à instituição financeira em si.

 

Redação

 

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