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Que venha 2016!

O ano de 2015 acaba com a sublime sensação de que deveria ter passado mais rápido, devido a inquestionável recessão que assola o nosso país tropical, hoje padecendo fortemente com um misto de reflexo da “crise internacional” e falência administrativa do Executivo Federal.

Os chefes dos poderes públicos municipais, pequenos e médios empresários e comerciários gritam aos quatro cantos a queda de receita e o aumento vertiginoso dos custos operacionais em todos os setores.

Os autônomos e empreendedores em geral esquentam a cabeça na tentativa de se reinventarem para atrair novos clientes e, assim, manterem-se na triste certeza de que no ano o qual alvorece muito mais batalhas serão travadas, com aumento de salario mínimo, da mensalidade dos colégios e planos de saúde, sem falar que logo no início do ano deverão arcar com o prejuízo da irresponsabilidade fiscal estatal com o pagamento dos elevados impostos.

Nesse particular, cabe um pouco “puxar a sardinha” para tratar da preocupação da comunidade jurídica e advocatícia, já que o judiciário como última trincheira do cidadão, vem penando com a carência de servidores e magistrados, levando a exacerbada morosidade na prestação jurisdicional.

No nordeste paraibano a preocupação ainda é maior, vez que a seca castiga severamente os produtores rurais que partem ao abastecimento de carros pipas e a consequente venda dos animais a preços de banana, ante a escassez de água.

As perspectivas econômicas no cenário desenhado no Cone Sul não demonstram, infelizmente, retorno em curto espaço de tempo ao crescimento do Brasil, que depende de ajustes internos e ajuda internacional.

O Brasil indiscutivelmente vem passando por adversidades particulares, enfrentando recessão profundas, combinadas com uma inflação relativamente elevada. Com característica econômica de exportação de commodities, o qual deve passar por alguma melhora na atividade em 2016, se os preços desses itens não caírem mais.

A recuperação econômica é mais fácil nas economias avançadas, mas a estagnação do comércio global e a deterioração das condições dos mercados financeiros estão limitando as perspectivas de crescimento de economias como a brasileira.

Como se vê, o panorama é desolador e preocupante para todos os setores, cabendo aos brasileiros elevar as preces ao nosso bom Deus para como grande arquiteto do universo trazer luzes ao nosso Brasil no intuito de que se cumpra a eterna quimera.

Na realidade, forte não é aquele que nunca vai cair, mas justo aquele que sempre vai conseguir se levantar. Vejo o Brasil com uma nação forte, não faz muito tempo que tínhamos uma recessão pesada, com inflação galopante e vertiginosa queda no poder aquisitivo. Para nós brasileiros, o importante é nunca desistir. Essa é a essência de todas as pessoas verdadeiramente fortes.

Particularmente vejo, ao longo da vida, muitas pessoas tentam nos desencorajar e esgotar nossas forças. Até o olho gordo de alguns causam tristeza em nossa caminhada, contudo não devemos perder tempo com elas, muito pelo contrário, devemos levantar a cabeça e seguir adiante.

Como sabiamente asseverou o Presidente Abraham Lincoln: “Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história”. Que venha 2016, pois estaremos preparados para vencer todos os obstáculos e possíveis adversidades.


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