Depois de sete anos no elenco do humorístico CQC, da Band, o jornalista Felipe Andreoli estreia na próxima segunda-feira no Encontro com Fátima Bernardes, da Globo. Atuará como repórter em São Paulo, produzindo “matérias leves e bem humoradas”, mas eventualmente também sérias. Andreoli ainda fará parte do Extraordinários, mesa-redonda anárquica do canal pago Sportv.
Em sua primeira entrevista como contratado da Globo, Andreoli revela com exclusividade ao Notícias da TV que deixaria o CQC no final de 2014 “de qualquer jeito”. “Saí do CQC porque não queria mais fazer o programa. Não existia mais desafio, estímulo. Eu precisava de algo novo. Se não tivesse ido pra Globo, teria saído de qualquer jeito, para outro lugar”, conta, sem revelar quais as outras propostas que tinha.
Notícias da TV – Você se imaginava trabalhando na Globo? E no programa de Fátima Bernardes?
Felipe Andreoli – Sempre! (risos). Acho que a maioria dos profissionais que trabalha em TV sonha um dia em trabalhar na maior emissora do Brasil. Meu pai [Luiz Andreoli] trabalhou lá na década de 1980 e eu sempre sonhei em trabalhar lá, desde de criança. Depois de 15 anos de carreira, realizei esse sonho e estou muito feliz. O convite para trabalhar no Encontro foi uma agradável surpresa, pois é um dos programas da casa que mistura jornalismo com entretenimento, algo que acredito que posso fazer muito bem. Para mim será muito bacana trabalhar com a Fátima.
O que você vai fazer no Encontro? Vai ser um repórter com uma pegada de humor?
Acredito que vai ser tudo muito orgânico. A princípio, serei repórter aqui em São Paulo, farei as entradas ao vivo com links também aqui de SP, mas sei que eles também poderão me usar no Rio de Janeiro às segundas, pois no domingo à noite estarei ao vivo no Extraordinários.
Em relação ao estilo, eu serei o mesmo cara que fazia o CQC. Acho que foi por isso que me trouxeram. Vale lembrar que sempre falei em todas as entrevistas que nunca fui _nem me senti_ humorista. Sou um jornalista que sempre fez as coisas com descontração e bom humor, isso é natural de mim, e é isso que vou passar no Encontro também.
O que vai cobrir? Esportes, celebridades?
De tudo. E isso é uma parte bacana do desafio. O programa se baseia muito nos temas do estúdio e as reportagens têm que trazer essa discussão para o debate. Espero fazer matérias que tragam papos bacanas pra quem estiver no programa. Pode ser esporte, celebridades, pode ser um tema bem cotidiano, não existem temas específicos nem limitações de temas.
Como diferenciar do seu trabalho no Encontro do realizado no CQC?
Acho que ele já vai se diferenciar naturalmente, afinal eu saio de um programa semanal noturno para um matinal diário. Só aí já traz uma mudança natural, um novo público que vai me conhecer e me assistir.
Além das pautas, que podem ser leves e bem humoradas, mas outras podem ser mais sérias também, inclusive os links. Sem dúvida vai ser surpresa pra muita gente saber que eu sei fazer graça, mas, se necessário, sei fazer sério também. E não ter mais a obrigação de fazer piada com tudo será um alívio para mim.
Você poderá trabalhar em outros programas e coberturas da Globo? Por exemplo, poderá ser mobilizado para a Olimpíada?
Boa pergunta, acredito que sim. Tudo é muito novo, ainda não sei nem onde é o banheiro, a redação, onde estacionar o carro (risos)… Imagine essas coisas, então! Mas pelo que vejo na emissora é natural que essas coisas aconteçam. Eu amo e conheço bastante de esportes e, se todas as pessoas sabem disso, os chefes também sabem (risos). Mas minha cabeça está no Encontro e no Extraordinários, programas para os quais fui convidado e estou muito feliz.
E no SporTV, qual será sua missão?
Assim como na Globo, tudo muito novo. A princípio, farei parte da turma do Extraordinários, e só de ser elevado à categoria dos extraordinários Xico Sá, Maitê Proença, Peninha e todos os cassetas já é uma honra e tanto. Espero poder contribuir para aquela bagunça gostosa.
Você vai ter ou poderá ter um programa no SporTV? Qual é a ideia?
Cara, todo mundo que trabalha com TV e acredita no seu potencial sonha em ter seu programa, e comigo não é diferente. Ideias eu tenho muitas, claro, mas não vou contar aqui (risos). Contarei todas elas pros meus chefes, e se eles gostarem de alguma, quem sabe, no futuro…
Por que você saiu do CQC? A Band tentou passar a versão de que foi dela a iniciativa de não renovar contrato. Foi o contrário?
Sim, foi isso. Mas saí do CQC porque não queria mais fazer o programa. Não existia mais desafio, estímulo. Eu precisava de algo novo. Se não tivesse ido pra Globo, teria saído de qualquer jeito, para outro lugar.
Como foi deixar o CQC depois de sete anos?
Foi como apareceu no ar, emocionante. Foi o programa que mudou minha vida. Passei a ser reconhecido nacionalmente e até fora do Brasil, o que é sensacional, pois fazia muitas matérias internacionais e elas foram todas viralizadas no YouTube.
Melhorei e amadureci como profissional, além de expandir meus horizontes, perceber que era capaz de fazer muito mais coisas do que eu mesmo imaginava. Aprendi muita coisa, inclusive com o Deu Olé, programa que ficou pouco menos de um ano no ar, mas que me deu uma confiança muito grande de poder fazer coisas inovadoras e diferentes na TV.
No seu ponto de vista, qual é o problema do CQC? O formato saturou? Trocar metade do elenco vai resolver?
Acho que essa reformulação não só no elenco, mas em toda a produção, pode trazer um novo frescor para o programa, e é isso que ele precisa. Acredito também que a troca de elenco faz parte dessa sensação de novidade.
Com certeza muita gente está curiosa pra ver o Dan [Stulbach], a volta do [Rafael] Cortez e do Rafinha [Bastos]. Essas coisas vão trazer uma curiosidade e mostrar que o programa, de fato, se renovou. Eu torço muito pra isso. Tenho vários amigos por lá e sempre torcerei por eles.
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