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Rombos no INSS sobe 16% no 1º trimestre

O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a previdência do setor privado, avançou 16,3% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 12,09 bilhões, informou nesta segunda-feira (20) o Ministério da Previdência Social. Em igual período de 2008, o resultado negativo somou R$ 10,39 bilhões.

 

Segundo o Ministério da Previdência, o aumento do salário mínimo, que aconteceu em fevereiro deste ano, com impacto em março (pagamento), contribuiu para o aumento do déficit no primeiro trimestre. Isso porque, em 2008, a elevação do mínimo aconteceu em março, com impactos financeiros plenos somente de abril em diante.

 

Em março deste ano, segundo o governo, o déficit da Previdência somou R$ 3,1 bilhões, com aumento de 12,1% frente ao mesmo mês do ano passado, quando totalizou R$ 2,79 bilhões. O aumento do salário, concedido um mês antes neste ano, também ajuda a explicar o aumento do déficit no mês passado, diz o Ministério da Previdência.

Arrecadação recorde

Mesmo assim, a arrecadação líquida foi recorde no mês de março, ao somar R$ 14,2 bilhões, com exceção de meses de dezembro. “A arrecadação recorde acabou ajudando a absorver o aumento de despesas que aconteceu em março por conta do aumento do salário mínimo”, afirmou o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer.

 

Segundo o Ministério da Previdência Social, o repasse das contribuições do Simples Nacional, programa pelo qual as micro e pequenas empresas pagam apenas um tributo por mês, contribuíram para o recorde de arrecadação registrado em março deste ano. O governo explicou que o repasse foi adiado em janeiro e fevereiro deste ano, e que as contribuições foram repassadas somente em março para o INSS – o que ajudou a inflar a arrecadação do mês passado.

Previsão para este ano

O secretário Helmut Schwarzer informou que está mantida, até o momento, a previsão de que o déficit do INSS suba para R$ 40 bilhões neste ano, contra R$ 36,2 bilhões em 2008. A estimativa consta na revisão do orçamento de 2009, realizada em março pelo Ministério do Planejamento.

 

G1

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