Categorias: Brasil

Setor de serviços cresce 6,6% em junho, maior taxa da série histórica

PUBLICIDADE

O volume do setor de serviços fechou o mês de junho com crescimento de 6.6% em relação a abril (livre de influências sazonais), registrando a maior expansão da série histórica iniciada em 2011.

O resultado foi divulgado hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e reverte a queda de 5% registrada em maio – quando ocorreu a greve dos caminhoneiros.

Mesmo com o crescimento de junho frente a maio, o setor de serviços fecha os primeiros seis meses do ano negativo em 0,9%, inferior à queda acumulada até maio, que era de -1,3%.

Em relação a junho de 2017 (sem ajuste sazonal), o volume de serviços avançou 0,9%, registrando a segunda taxa positiva do ano nessa comparação.

O acumulado nos últimos 12 meses passou de -1,6% em maio para -1,2% em junho, mantendo a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, quando a taxa era negativa em 5,1%.

Atividade de transportes puxa crescimento

A expansão de 6,6% no setor de serviços de maio para junho reflete o avanço em quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), e foi puxado, principalmente, pelo setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que cresceu 15,7% em junho, eliminando a perda de 10,6% de maio, “representando a expansão mais intensa da série histórica”, disse o IBGE.

O segmento de transporte terrestre também alcançou a maior taxa da série ao crescer 23,4% em junho, impulsionado pelo aumento na receita das empresas de transporte rodoviário de carga, que representam 59,7% dos transportes terrestres.

Os demais resultados positivos vieram dos ramos de serviços de informação e comunicação (expansão de 2,5%), de outros serviços (3,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%).

A única exceção entre as cinco atividades foi a de serviços prestados às famílias que recuaram 2,5% e assinalaram a segunda taxa negativa seguida, acumulando perda de 3,8%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral subiu 0,8% frente ao mês anterior, recuperando parte da perda verificada no trimestre encerrado em maio (-1,4%).

Primeiro semestre

A queda de 0,9% no resultado acumulado no primeiro semestre do ano, frente a igual período de 2017, reflete taxas negativas em três das cinco atividades e em 58,4% dos 166 tipos de serviços analisados.

Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação e os profissionais, administrativos e complementares tiveram os principais impactos negativos sobre o índice global. No primeiro caso, a queda foi de 2,0% e, no segundo, de 2,1%.

Resultados regionais

Regionalmente, o crescimento de 6,6% no setor de serviços de maio para junho deste ano reflete expansão em 22 dos 27 estados.

Dentre os resultados positivos, o destaque é para São Paulo, o principal parque fabril do país, com crescimento de 4,6% na série dessazonalizada – a alta mais intensa desde o início da série histórica iniciada em janeiro de 2011.

Outros resultados positivos vieram de Minas Gerais, com crescimento significativo (9,8%); Paraná (10,1%); Rio de Janeiro (3,6%); Mato Grosso (22,6%); e Bahia (9,7%), todos revertendo as quedas de maio em função da paralisação dos caminhoneiros.

Já em relação a junho de 2017, o aumento do volume de serviços no Brasil (0,9%) foi acompanhado por apenas 8 das 27 unidades da federação, com São Paulo (1,7%), Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (3,5%) e Distrito Federal (5,9%) exercendo os principais impactos positivos.

Já os impactos negativos mais importantes ficaram com o Ceará (-8,5%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Paraná (-2,3%) e Espírito Santo (-8,0%).

Atividades turísticas

O índice de atividades turísticas avançou 1,0% na passagem de maio para junho de 2018, recuperando parte da perda de 1,6% registrada no mês anterior.

Regionalmente, sete das doze unidades da federação acompanharam o movimento de crescimento, com destaque para São Paulo que, ao avançar 2,7% no mês, acumulou ganho de 15,4% entre março e junho.

Outros impactos positivos vieram do Rio de Janeiro (1,0%) e Distrito Federal (4,7%). As atividades turísticas de Paraná (-3,1%) e Santa Catarina (-2,7%) mostraram os recuos mais importantes, com ambos acumulando perda de 5,9% nos dois últimos meses.

Agência Brasil

Leia mais notícias sobre o mundo jurídico no Portal Juristas. Adquira seu certificado digital E-CPF ou E-CNPJ com a Juristas. Entre em contato através do WhatsApp (83) 9 93826000

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Leo Bezerra assume prefeitura após Cícero Lucena sair à viagem fora de João Pessoa

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), se licenciará do cargo, nesta segunda-feira (25),…

25 de novembro de 2024

Orsi promete “convocar diálogo nacional” em discurso de vitória no Uruguai

Yamandú Ramón Antonio Orsi Martínez, 57, foi eleito neste domingo (24) o novo presidente do…

25 de novembro de 2024

Sport e Ceará estão de volta à primeira divisão do Brasileiro; NE pode ter 5 representantes em 2025

O Nordeste mais forte na elite do futebol brasileiro. O Ceará e o Sport serão…

25 de novembro de 2024

Acidente com ônibus em ribanceira deixa ao menos 17 mortos em Alagoas

Tragédia na estrada. Um acidente grave ocorrido na tarde de ontem, domingo, (24/11), na cidade…

25 de novembro de 2024

Inicia hoje os pagamentos do benefício Pé-de-Meia; veja o cronograma

Os pagamentos da próxima parcela do benefício Pé-de-Meia, no valor de R$ 200, começam hoje…

25 de novembro de 2024

Mulher denuncia homem por suspeita de envenenamento na cidade de Bayeux

Foi registrado ontem (24), na 6ª Delegacia Distrital, em Santa Rita, uma tentativa de envenenamento.…

25 de novembro de 2024