Era ele. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) atestou que era mesmo Ronaldinho o homem que aparece em um vídeo íntimo que vazou na internet em novembro do ano passado, atribuído ao camisa 10 do Flamengo.
A suposta montagem alegada pelo jogador, que envolveu o nome do clube no caso, não se confirmou, e o processo deve ser encerrado. Depois de fazer um alarde, Ronaldinho foi intimado, mas não foi à delegacia prestar esclarecimentos.
Após quase três meses, o documento está no Juizado Especial Criminal do Leblon, e será avaliado pelo Ministério Público com sugestão de arquivamento.
“A suposta vítima não manifestou interesse na apuração dos fatos”, diz o registro de ocorrência da DRCI, assinado pela delegada Márcia Lopez, que já nem comanda mais a delegacia.
O atual delegado, Gilson Perdigão, herdou o caso. Foi repassado a ele que um advogado de Ronaldinho chegou a comparecer à delegacia, sem procuração, questionando a veracidade do vídeo. Porém, após ser informado do tipo de armadilha, um download através de um programa de bate-papo, desistiu, e se concentrou em pedir a identificação da pessoa que fez a gravação.
— É ele mesmo — afirmou o delegado Gilson Perdigão, que viu o vídeo.
Com o material divulgado na rede, o craque divulgou uma nota no site do Flamengo dizendo que teve o seu site pessoal invadido um dia antes, e que o vídeo apenas “sugeria” sua participação.
“Confio que, brevemente, o(s) responsável(eis) pelo vídeo ofensivo e de mau gosto, bem como o(s) invasor(es) do meu site será(ão) punido(s). O Flamengo e os meus advogados cuidarão dos episódios”, disse Ronaldinho.
Procurado, o vice jurídico Flamengo, Rafael De Piro, que teria registrado a ocorrência, não foi encontrado para dar a posição do clube.
Extra Online