Um dos ídolos da cultura nordestina, o cantor e compositor pernambucano Alceu Valença revelou em conversa exclusiva com o PBAgora, a sua admiração pela capital paraibana. Para Alceu João Pessoa é muito aconchegante: “É uma cidade como Aracaju, hoje, que tem problemas, mas que tem uma qualidade de vida muito bacana, onde você tem tudo de uma cidade grande”, explicou.
Para o poeta existe um limite entre a tranquilidade e o caos urbano: “Depois de um milhão de habitantes complica, como diz o meu psquiatra: Aí você fica neurótico ( risos)”.
Quanto à interação com o público, Alceu revelou, que quanto mais a galera vibra, mais a sua felicidade aumenta, dessa maneira é provado que a música brasileira verdadeira não se perde com o tempo e criticou a indústria da música: “Quando se tem jogo marketing, não se tem P. nenhuma”, desabafou. Alceu Valença também enfatizou que a sua música toca o fundo da alma, onde uma composição feita por ele como, “Voltei Recife” de 1980, faz sucesso até hoje sem ser necessária a realização de uma nova roupagem.
“É muito ponto de venda e pouco ponto de vista! Eu gosto do ponto de vida”, concluiu.
Alceu Valença abriu oficialmente o Projeto Folia de Rua no Ponto de Cem Reis e seu show transcorreu durante as primeiras horas da madrugada de hoje, na apresentação em João Pessoa, Alceu tocou seus grandes sucessos e iniciou o show com o clássico “Bicho Maluco Beleza” .
Henrique Lima
PBAgora