Com 40 anos de carreira, a cantora Alcione promete fazer um show inesquecível neste sábado (26) no palco montando no Busto de Tamandaré na orla de João Pessoa. Conhecida pela voz singular, a eterna Marrom vai levar muito samba e romantismo para quem for assistir a mais um show do projeto ‘Extremo Cultural – Onde o Som Toca Primeiro’, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultural (Funjope).
As comemorações pelos quarenta anos de carreira começaram em 2012, mas prosseguem neste novo ano que ainda engatinha. A nova temporada marca o lançamento da última parte do projeto comemorativo intitulado ‘Duas Faces’. Alcione será acompanhada pela Banda do Sol e a direção geral do espetáculo é de Solange Nazareth, empresária da cantora. A direção musical é de Alexandre Menezes, pianista da Banda.
Repertório – Dentre as canções pinçadas para o roteiro musical do espetáculo que também marca o lançamento da nova turnê nacional, músicas de ambos os dvds: ‘Poder da Criação’ (João Nogueira/ Paulo César Pinheiro), ‘Capim’ (Djavan), ‘40 Anos’, ‘Entidade’ e ‘Brasil de Oliveira da Silva do Samba’ (Altay Veloso/Paulo César Feital), ‘Jamaica a São Luís’ (Gerude/Ciba Carvalho), ‘Meu Ébano’ (Nenéo/Paulinho Rezende), ‘Nem Morta’ (Michael Sullivan/Paulo Massadas), ‘Passional’ (Fátima Guedes), ‘Cajueiro Velho’ (do pai, João Carlos), ‘Tem dendê/Figa de guiné’ (Reginaldo Bessa/Nei Lopes) e as inéditas ‘Não me entrego a mais ninguém’ (Jefferson Jr./Humberto Tavares), ‘Mulher-Bombeiro’ (Nei Lopes) e ‘Beco sem Saída’ (Telma Tavares/ Roque Ferreira).
‘Duas Faces’, a canção de Altay Veloso que titula o projeto, também é um dos destaques de um repertório eclético (que ainda inclui standards internacionais) e sob medida para a oportuna comemoração. E, naturalmente, não poderiam faltar: o tema musical da ‘empreguete’ encarnada por Taís Araújo em ‘Cheias de Charme’, ‘Chora Coração’ (Altay Veloso/Aladim), e ‘Amor Surreal’, da personagem ‘Delzuite’, interpretada por Solange Badim, em ‘Salve Jorge’.
Outras atrações – O show de Gustavo Magno abre a noite a partir das 20hs ao som de reggae, rock e muito pop. O artista vai cantar canções autorais e de grandes nomes da MPB.
Nascido em Natal, RN, com formação cultural na Paraíba. Tem espírito cosmopolita e faz música com sabor de filosofia. Gosta de dizer que faz “MPB com espírito de rock”.
Começou sua carreira aos 17 anos, como baixista do Utopia, um grupo de rock paraibano. Aos 19, foi convidado para participar da gravação do mix ‘Sociedade dos poetas putos’, de Carlos Aranha, sob a regência de Osman Giuseppe Gioia, da Orquestra Sinfônica do Recife.
Iniciou sua trajetória como compositor com a apresentação de ‘Signos, sinais, signos’, no VI Festival MPB-Sesc, aos 20 anos. Um ano depois, participou da abertura do show ‘Pequeno perfil de um cidadão comum’, de Belchior, quando lançou a música ‘Em terra de cego’. Escritor e poeta, lançou os livros ‘UM’ (poemas, artigos e crônicas) e ‘Todo jornal que eu leio…’.
Em 2002, Gustavo Magno lançou seu primeiro CD, ‘Em terra de cego’, em João Pessoa, numa produção independente. Foi num ‘pocket show’, com a presença de Belchior.
No seu último trabalho ‘Divina virtude’, Gustavo Magno conservou seu estilo poético marcante. Não abdicou do velho rock de sempre, aprofundou-se na contemporaneidade e fez uma interpretação sensível e ousada de ‘Velha roupa colorida’, de Belchior.
Diana Miranda – é uma grata revelação da música brasileira dos anos 90. Evoluiu dentro dos ritmos nordestinos e africanos via música pop e, constitui hoje, uma rica mistura musical. Mostra-se uma cantora alegre, vibrante, dançante e sua alma sensível é sentida pelas mãos, gestos, olhos e movimentos peculiarmente traçados, pelo corpo inteiro que transmitem música.
Muita música, muito som, muito ritmo. Seu primeiro CD é um trabalho eclético. Um excelente repertório de músicas inéditas que obteve muito boa aceitação por parte da crítica. Convites surgiram para os mais importantes eventos musicais da Europa. Foi no renomado Montreux Jazz Festival, que Diana conquistou seu espaço na cena internacional.
A artista gosta de privilegiar autores do Nordeste do Brasil, como Jackson do Pandeiro, Lenine, Nana Vasconcelos, Paulinho de Tarso, Kátia de França, Golinha, entre outros. Seu ecletismo não deixa de integrar compositores europeus como Francis Cabrel.
Secom-JP