Conhecida pela sua beleza arquitetônica, riqueza histórica, casarões antigos, e clima frio, Areia no Brejo paraibano completa nesta terça-feira (18), 175 de emancipação política. Bem localizada geograficamente, Areia tem em sua história grandes engenhos e uma população orgulhosa pela história que carrega, tornando-se a quarta cidade do país com o maior número de engenhos.
A Capital Paraibana da Cachaça cruza o seu caminho com o de várias famílias que, entre muitas gerações, fizeram Areia estar inserida na trilha turística de tanta gente, e faz parte do roteiro “Caminhos do Frio”.
Para marcar a data, a Prefeitura Municipal de Areia, realizou uma série de lives com os artistas da terra.
A história da cidade começa com os tropeiros, ainda no século XVIII, quando as mercadorias eram transportadas no lombo de mulas e cavalos.
Com 22.656 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e área da unidade territorial em 269 km², Areia é um município tranquilo, no interior do estado, e tombado como patrimônio histórico nacional.
A arquitetura colonial conta a história dos tempos áureos da cana, quando os senhores de engenho construíram os belos casarões, hoje tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Talvez as temperaturas amenas, que podem chegar aos 12°C no inverno, tenha inspirado a iguaria local.
Com mais de 20 engenhos de cana-de-açúcar, a cultura da produção de cachaça nunca se esgotou. O Engenho Vaca Brava, onde hoje é produzida a cachaça Matuta, faz parte dessa história, e está em atividade desde o século XIX.
Em meio a modernidade, Areia segue com seus casarões, tradições e história.
PB Agora