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Ariano Suassuna: 10 anos de saudade e um legado imortal

Um autor genial que transcendeu o seu tempo. A sua obra é imortal. Escritor, dramaturgo, poeta, filósofo, professor e advogado. Inspiração para muitos, o escritor Ariano Suassuna partiu há exatamente 10 anos. O paraibano morreu aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca.

O seu legado para as artes, para o Nordeste e para o Brasil segue reverberando, seja através dos seus livros, pesquisas, ou até mesmo das suas falas icônicas. O autor de obras como O Auto da Compadecida”, escreveu e reescreveu as riquezas e belezas do Nordeste. A simplicidade era sua marca. O paraibano é considerado um dos maiores escritores da história do país, com obras que estão marcadas na cultura popular brasileira.

Durante toda a sua vida, Ariano Suassuna dividiu o seu coração com a Paraíba e o vizinho estado de Pernambuco. Certa vez ele disse brincando que a sua “maternidade” era paraibana e a “paternidade” pernambucana.

Neste dia 23 de julho de 2024, faz exatos 10 anos que Ariano Suassuna morreu. Porém, seu legado para as artes, para o Nordeste e para o Brasil segue reverberando, seja através dos seus livros, pesquisas, ou até mesmo das suas falas icônicas.

Ariano Suassuna, nascido em 1927, na Paraíba, era cidadão pernambucano estado que escolheu como morada e que era apaixonado. Transformou sua admiração pelo Brasil em um movimento artístico-cultural, o Movimento Armorial, fundado na década de 1970 com a proposta de criar “uma arte brasileira erudita baseada na raiz popular”. Diversas áreas foram influenciadas, como artes visuais, literatura, teatro e a música. Inclusive, as produções literárias de Ariano seguiam a proposta do movimento.

Escritor e dramaturgo nordestino, Ariano Suassuna foi nomeado em 1989 para ocupar a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Na sua extensa bibliografia, ele é lembrado por obras como “O Auto da Compadecida”, “Romance d’A Pedra do Reino” e “O Santo e a Porca”.

Nem Botafogo (PB), nem Treze nem Campinense. Mesmo sendo da Paraíba, Ariano Suassuna escolheu um time de Pernambuco para dedicar a sua torcida. Era um torcedor fervoroso do Sport Club do Recife, o qual frequentava os jogos e, sempre que tinha oportunidade, falava sobre.

O poeta nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa. Sua infância foi marcada pela imersão cultural, mas também pela partida prematura do pai, que era governador da Paraíba e foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro.

Em 1950, Ariano se formou em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No entanto, ele nunca exerceu um único dia na profissão, já que sua paixão era a literatura e o teatro. Na literatura ele também escreveu romances de grande impacto para gênero no Brasil. Algumas das obras mais conhecidas são: ‘Romance d’a Pedra do Reino’, ‘História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão’ e ‘Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.

Mesmo após 10 anos de sua morte, assim como seu grandioso legado na literatura brasileira, segue vivo. Seus livros e peças teatrais são obras que se conectam fortemente com a cultura brasileira até hoje, enredos e textos que são estudados constantemente por novos autores, que veem em Suassuna fonte de inspiração criativa.

Severino Lopes
PB Agora

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