Durante o coquetel de lançamento de seu novo livro, Lucíola, da Litteris Editora, que aconteceu na Livraria da Travessa, na noite de terça-feira (27), no Shopping Leblon, Zona Sul carioca, Vera Fischer falou sobre seu método de escrever, os flertes e a possibilidade de escrever uma novela. E, sobre algumas polêmicas envolvendo sua opinião a respeito de Irina, sua personagem em Salve Jorge.
Quanto ao lançamento, a atriz explicou que o livro conta a história de uma prostituta que vê sua vida mudar completamente a partir de uma proposta de casamento:
“São diversos personagens, me vejo falando o que muitos deles falam, claro, porque sou eu dizendo, de certa forma. Mas também tem muita coisa ridícula, das malvadas da história, então, acho que as pessoas vão gostar porque é uma história divertida, com suspense, também”, adiantou, explicando que seu método de escrever continua o mesmo.
“Ainda escrevo a lápis. Não sei nem ligar o computador e não tenho o menor interesse em aprender, pois não tenho tempo pra isso… Prefiro ler, ver um DVD a passar meu tempo em frente a um computador. Quero ter tempo para curtir o que gosto de fazer. Ainda sobre o mundo das letras, quando questionada se toparia escrever uma novela, ela entregou: Ah, quem sabe? Ainda tenho que lançar mais uns livrinhos, mas acho que poderia escrever uma novela, sim”.
Vera Fischer também falou sobre sua insatisfação com a Irina, sua personagem em Salve Jorge. E sem papas na língua, ela disse que com sua experiência e história na televisão, já teve papéis muito melhores, inclusive, escritos pela própria Glória Perez:
“Meu melhor trabalho foi em Desejo, com a Glória… Mas, não foi só o meu melhor trabalho, foi o melhor da Glória, do Tarcisio, do Wolf Maia… Desejo marcou uma época”, comentou, explicando que não descarta a possibilidade de trabalhar com a autora novamente:
“Eu adoro a Glória! Já fiz inúmeros trabalhos com ela que gostei de fazer e gostaria de fazer outros, se ela lembrar de escrever um papel importante, como ela já escreveu… Algo que eu possa trabalhar meu lado atriz”.
E sobre uma campanha virtual feita pelo público pedindo para que Irina se levantasse da cadeira na qual fica sentada praticamente a novela inteira, na boate, onde trabalha na Turquia, a loira não poupou:
“Estas coisas de internet, eu não entendo muito. Então, as pessoas publicam algumas coisas que eu não sei… Mas, o que eu posso dizer para a imprensa é que eu faço exatamente o que está escrito, que a Irina está sentada fazendo a contabilidade e é o que eu faço ali. Tem vezes que a Irina levanta e vai até o muquifo das traficadas, então lá vou eu… O caso é que para uma atriz como eu, com quase 40 anos de TV Globo, que fez milhares de trabalhos de qualidade, não precisava estar ali fazendo esse papel. Não precisavam me chamar para fazer a novela [Salve Jorge], porque aTotia [Meirelles] dava conta do dela e do meu. Não precisavam de mim. Poderiam colocar alguém que está começando, que precisa. É um personagem, que para mim, é quase que humilhante. Não precisava”, disse.
E, sobre as coisas do coração, a atriz, também não escondeu nada:
“Estou naquele momento de flerte. Adoro flertar e estou flertando muito (risos). Mas, não dou sinal verde de fato para ninguém. Gosto de fazer isso porque me sinto sedutora. Você com 60 anos não tem a mesma cabeça de 20 e 30. Naquela época, você dava o seu corpo e não tinha muita importância. Mas, aos 60 a coisa muda… Você vê seu corpo de outra forma… É sagrado e só pode colocar a mão nele quem realmente tem a ver. Acredito que tenha que ser dessa maneira e prefiro assim”.
O fuxico
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