O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia (Seirhmact), João Azevêdo, participou de reunião com pesquisadores, nesse sábado (3), para debater a preservação das pegadas de dinossauros existentes no Monumento Natural Vale dos Dinossauros. O encontro aconteceu na sede do Sebrae, na cidade de Sousa.
Durante a reunião, a pós-doutoranda em Geologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Aline Ghilardi, apresentou a atual situação em que se encontra o Monumento e também estratégias para preservar as pegadas dos animais que têm mais de 136 milhões de anos.
“O Monumento possui uma importância por vários aspectos. O primeiro é porque podemos estudar mais sobre esses animais incríveis que existiram aqui na terra. A segunda é que o nome do Paraíba está sendo levado para o mundo inteiro por causa desses registros e a terceira questão é como tudo isso pode impactar toda a região de Sousa gerando recursos financeiros para a cidade, através do turismo”, explicou Aline.
O Monumento Natural Vale dos Dinossauros é um dos principais sítios paleontológicos do país e atrai a atenção de pesquisadores e turistas de todo o mundo pela grande quantidade de pegadas presentes nos 40 hectares da Unidade de Conservação. Com registro de quatro diferentes espécies, o monumento preserva os vestígios dos animais que habitaram a bacia sedimentar de Sousa há cerca de 165 milhões de anos.
De acordo com João Azevêdo, o Governo do Estado entende a importância do local para estudos científicos e também para a população de Sousa e região. “O parque é referência para a paleontologia e destaque no mundo inteiro. O Governo do Estado vai analisar as solicitações que foram feitas durante a reunião, para que possamos chegar a novas soluções de preservação das pegadas. Eu já solicitei os dados técnicos para a construção de um plano de manejo, que é essencial para saber o que de fato precisamos fazer para solucionar os problemas”, disse João Azevêdo.
Mais de 30 espécies de dinossauros foram registradas em todo o Vale, que vai de São João do Rio do Peixe até Pombal.
Redação