Categorias: Cultura

Cantor Wando morre de infarto aos 66 anos em MG

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 O cantor Wando morreu nesta quarta-feira, aos 66 anos, em decorrência de infarto seguido de uma parada cardíaca, confirmou a assessoria do hospital Biocor.

Com problemas cardíacos graves, o artista mineiro deu entrada no dia 27 de janeiro no Biocor, em Minas Gerais, onde estava internado desde então.

Ele foi submetido a um cateterismo (exame para diagnosticar obstrução de veias ou artérias) na manhã de sexta-feira, e os médicos decidiram fazer uma cirurgia de revascularização do miocárdio.

Na madrugada de sábado, no entanto, o cantor apresentou quadro de angina refratária, o que significa que ele não estava reagindo ao tratamento. Por isso, passou por uma angioplastia de múltiplas artérias de emergência.

O procedimento é feito com um cateter que tem um pequeno balão e uma espécie de mola usada para “abrir” a artéria (“stent”).

BIOGRAFIA

Mineiro de Cajuri, Vanderley Alves dos Reis nasceu em 2 de outubro de 1945. Ainda pequeno, mudou-se para Juiz de Fora, antes de partir para o Estado do Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira.

Em Volta Redonda (RJ), Wando –apelido dado por sua avó– trabalhou como motorista de caminhão e feirante. Naquela época, já se dedicava ao violão e tocava em grupos de bailes locais.

Em 1973, foi descoberto por Nilo Amaro. Com ele compôs “O Importante é Ser Fevereiro”, canção gravada por Jair Rodrigues, que também deu voz a outra de suas canções, “Se Deus Quiser”. Roberto Carlos, Ângela Maria e Originais do Samba também interpretaram letras de Wando.

No mesmo ano, lançou seu primeiro compacto, com a música “Maria, Mariá”, e seu primeiro álbum, “Glória Deus No Céu e Samba na Terra”.

Mas foi em 1974, com o disco “Moça”, que conheceu o sucesso –vendeu 1,2 milhão de cópias. Ao lado da faixa título desse segundo trabalho, “Fogo e Paixão”, do disco “O Mundo Romântico de Wando” (1988), está entre os maiores hits do cantor.

Wando fez do romantismo sua marca registrada. Símbolo da música brega brasileira, falava de amor, mulher e sexo em suas letras, e tornou-se conhecido por colecionar calcinhas de fãs.

Seu último disco de inéditas, “Romântico Brasileiro, Sem Vergonha”, foi lançado em 2005.
 

 

Redação com Folha Ilustrada

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