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Começa nesta sexta, com diversos artistas paraibanos, Festa Junina na Suíça

O forró, a dança, a culinária e as tradições nordestinas em terras europeias. O São João de Campina Grande acabou há 3meses mas na Europa está só começando. E ao som do forró pé de serra e eletrônico. Isso mesmo.  A festa junina rompeu as fronteiras do Nordeste e chegou a Genebra, na Suíça. A edição 2023 da festa junina começa hoje, sexta-feira, (01/09) na Suíça, com vários artistas paraibanos e até chefe de cozinha na programação.

Um dos artistas que vai se apresentar é o cantor Fabiano Guimarães, que já participa do evento pelo quinto ano consecutivo. Na mala, ele levou muita roupa xadrez, boneca feita de algodão colorido, copo de cachaça e outros objetos que representam a cultura nordestina. E claro, a sanfona inseparável.

O evento, realizado há nove anos na Suíça e é organizado pela empresária campinense Adriana Florêncio Bischofberger que mora na Suíça há mais de 35 anos. Ela contou que a saudade da festa a fez organizar o evento no país onde mora. O São João de Campina, na Europa, tem público estimado em mais de duas mil pessoas e acontece entre os dias 1 e 3 de setembro.

“Tivemos que limitar a entrada de pessoas para não superlotar o bar. Foi uma grande festa e mais uma vez matei a saudade da minha terra”, conta Adriana, que mora na Suiça há 28 anos.

Para matar a saudade de sua terra natal, ela promove anualmente o “São João de Genève”, com a participação dos sanfoneiros e cantores campinenses Edgley Miguel e Fabiano Guimarães, além da cantora Gitana Pimentel. A festa ocorreu em um clube hípico numa área de 25 mil metros quadrados.

“Durante um final de semana, monto um arraial com barracas e decoração junina em um clube hípico, pois acho parecido com o Parque do Povo, da minha amada Campina Grande. Nos três dias, passam pelo nosso arraial cerca de oito mil pessoas, entre suíços, europeus de outras nacionalidades e a colônia de brasileiros. Todo mundo cai no forró pé de serra”, vibra Adriana, ressaltando que a entrada é franca na festa. É pedido apenas um quilo de alimento.

Ela contou que os europeus, assim como os nordestinos, se preparam o ano inteiro para a festa, costumam fazer aulas de dança de salão, e se dedicam a estudar sobre o ritmo e aprender os passos do forró.

SL

PB Agora

 

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