Historicamente lembrado como o Dia de Tiradentes, herói da Inconfidência Mineira, o dia 21 de abril é também reconhecido oficialmente como o Dia Mundial da Criatividade e Inovação A data foi reconhecida em 2017, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa aumentar a conscientização sobre o papel da criatividade em todos os aspectos do desenvolvimento humano.
E Campina Grande, lógico, tem motivos de sobra para comemorar já que, desde novembro de 2021, passou a integrar a Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco, em Artes Midiáticas, sendo , inclusive, a primeira cidade do Brasil e a segunda da América Latina a se tornar detentora do título na categoria.
São muitos os atributos que fazem de Campina Grande uma cidade criativa. As universidades, com campi já consolidados, e cursos nas áreas de tecnologia, game, design, produção artística e midiática; o Sesi Museu Digital, que conta a história da cidade de forma lúdica e tecnológica; o Museu de Arte Popular da Paraíba, também conhecido por Museu dos Três Pandeiros, com exposições artísticas e um rico acervo fonográfico.
Além, é claro, dos eventos que são realizados com maestria, sendo o principal deles, O Maior São João do Mundo.
Todos os atributos que deram a Campina um papel de destaque, fizeram com que a cidade fosse escolhida para sediar o primeiro encontro do ano das cidades membro da Rede de Criatividade no Nordeste, evento que acontecerá no final do próximo mês de maio e deverá reunir representantes da comunidade criativa de toda a região para discutir o tema.
Essa busca constante pelo novo e para estar à frente do seu tempo faz de Campina Grande uma cidade genuinamente criativa.
“Nossa comunidade criativa reúne educadores, empreendedores, líderes sociais, criadores, pesquisadores e outros agentes de mudança, que conectam iniciativas visando a inovação para o desenvolvimento social, tecnológico e econômico sustentável”, destaca Rosália Lucas, secretária de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Campina Grande.
A criatividade é tão assídua na cidade, que a todo momento existem atividades criativas acontecendo. Exemplo disso é a exposição que acontece atualmente no Centro Cultural Lourdes Ramalho, chamada ’A Caixa’, que trata-se de uma experiência inclusiva do artista plástico Alan Cruz. Suas obras são táteis, explorando o braile e o tornando pioneiro na região em trazer o braile na pintura e desmistificando o tabu do ’não toque na tela’.
A exposição Bendita Seja também acende a chama da criatividade do campinense. Ela está acontecendo no Museu de Arte Popular da Paraíba e apresenta os cenários, vozes e presenças de três personagens guardiões da reza no Cariri paraibano. A exposição é a partilha da pesquisa de Rebeca Souza, na busca por seus ancestrais.
Campina Grande é movimentada pela criatividade, que gera economia, turismo, inovação e fortalece o desenvolvimento local.
Codecom/PMCG