O clima frio da Serra da Borborema está prestes a respirar cultura e arte. Completando 39 anos, o Festival de Inverno de Campina Grande terá novidades este ano e fará parte das comemorações dos 150 anos da cidade. Este ano o Festival, idealizado pela ativista cultural Eneida Agra Maracajá, acontece nos dias 15 a 23 de agosto a sua programação contempla dança, música e teatro. Os palcos serão o Teatro Municipal Severino Cabral, Teatro SESC Centro, Praça da Bandeira e Calçadão Cardoso Vieira.
O FICG é realizado pelo Solidarium- Instituto de Cultura, Arte e Cidadania, seus objetivos são a promoção social, incentivo a produção cultural e compromisso com a formação de artistas locais. O projeto conta com o apoio e realização da Prefeitura Municipal de Campina Grande.
Dentro das Mostras organizadas para o evento na Música se destacam a paulista Maria Gadú (dia 22), representante da nova geração da MPB e os cariocas Yute Lions (dia 23), banda de reggae que se destacou no reality musical da Rede Globo, SuperStar.
Na Dança, a abertura do FICG será com o emocionante espetáculo da Cia potiguar Gira Dança, com o espetáculo Proibido Elefantes (dia 15). Onde a proposta do grupo que é formado por pessoas com corpos diferenciados possui a proposta artística de universalização da dança.
Ainda destaca-se a presença do grupo paulista Gentlemans de Rua- GRUA, grupos que é referência em intervenção urbana no Brasil, com duas apresentações nas ruas de Campina, dias 15 e 16.
A Cia goiana de Dança Quasar (dia 17) com um espetáculo que propõe um diálogo sobre o excesso e a velocidade de informações do mundo contemporâneo. O Ballet da cidade de Niterói (dia 20) com espetáculo Romeu e Julieta na versão de dança contemporânea. A Cia Cisne Negro (dia 21) com dois espetáculos (Revoada e Srª Margareth) e a Cia Ponto de Partida (dia 23) também com duas apresentações do Musical Travessia.
No Teatro o Grupo mineiro Giramundo traz o Espetáculo Alice no País das Maravilhas (dia 16), a história de Lewis Carroll publicada em 1865, através do teatro de bonecos, além de se utilizar da animação, música ao vivo, dança, tipografia e cinema.
E no dia 18 o monólogo “Livro” (dia 18) com texto de um dos mais renomados dramaturgos da atualidade, o pernambucano radicado em São Paulo, Newton Moreno, o ator Eduardo Moscovis, com direção de Christiane Jatahy, é a estrela do monólogo. No espetáculo, o personagem, sem nome, recebe um livro do seu pai, ele é o aviso que a perda de visão pode acontecer a qualquer momento e o desespero toma conta desse homem, ávido por contemplar as coisas e que terá que aprender a viver com a deficiência.
Atrações locais também receberão grande prestígio na programação do XXXIX Festival de Inverno, nomes como a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Báu do Choro, Luiz Kiari entre outros.
A idealizadora do Festival Eneida Agra classificou o festival como uma travessia. Segundo ela, o evento marca a resistência da cultura campinense, que mesmo em meio a inúmera dificuldades, sobrevive há mais de 3 décadas.
Redação
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