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Heroína de Resident evil fala da tecnologia usada no 4º longa; confira vídeo

Com mais zumbis, filme estreia nesta sexta-feira 17 no Brasil

 

A franquia “Resident evil”, baseada em um dos títulos de maior sucesso dos videogames, chega mais realista a seu quarto episódio no cinema.

Filmada em 3D com câmeras da mesma tecnologia usada por James Cameron em “Avatar”, a quarta parte da história estreia nesta sexta-feira (17) no Brasil.

Para a protagonista Milla Jovovich, que conversou em Los Angeles com o G1, a trama está ainda mais envolvente. “Vai ser uma experiência bem mais imersiva do que os outros filmes”, avisa a atriz. “[O filme] não será intenso apenas para os espectadores. Para nós, atores, também foi diferente filmá-lo.”

A “diferença” citada por Milla está justamente no fato de o filme ter sido rodado em 3D – quando grande parte dos títulos que chegam aos cinemas alardeando a tecnologia passa apenas por conversão das imagens 2D para 3D, na etapa de finalização.

O uso da tecnologia nas filmagems fez com que as cenas de luta, por exemplo, ganhassem atenção especial do elenco. “Não dá para ‘fingir’ tanto quanto no 2D. A câmera fica mais próxima nas cenas de luta e você acaba apanhando, esbarrando e batendo nos outros sem querer”, explica, bem-humorada. “É impossível não cometer erros, sou uma atriz, não uma lutadora!”

Menos poderes, mais ação
A personagem de Milla, a exterminadora de zumbis Alice, volta menos poderosa e sobrenatural e mais próxima da realidade no novo filme. Os superpoderes vistos no terceiro episódio da franquia saem de cena e dão lugar a sequências de ação menos mirabolantes. “Eu não queria que os poderes dela sumissem, mas fui convencida de que tinha de lutar de novo, como uma pessoa normal”, diz a atriz, para quem mesmo menos poderosa a personagem sempre será “durona”.

“Resident evil: recomeço” inicia lembrando o que aconteceu nos outros episódios da série. Ou seja: reconta, em uma violenta sequência ambientada nas ruas de Tóquio, como um vírus escapou dos laboratórios da corporação Umbrella e desencadeou a transmissão de uma doença que transforma seres humanos em mortos-vivos sedentos por sangue.
 

No longa, Alice tenta encontrar sobreviventes em paisagens futuristas e devastadas pelo contágio zumbi. Termina por voltar a Los Angeles, onde acha outros humanos presos em uma antiga cadeia e planeja o resgate do grupo. Do lado de fora, hordas de infectados tentam invadir o local. Entre os sobreviventes estão os irmãos Claire e Chris Redfield (vividos por Ali Larter, da série “Heroes”, e Wentworth Miller, de “Prison break”), personagens de passado ambíguo e índole duvidosa.

O uso do 3D pelo diretor Paul W. S. Anderson torna o filme mais dinâmico e dá um verniz mais bem acabado à produção. Mergulhos nos cenários da história e estilhaços de vidro, tiros e explosões que “saltam” da tela impressionam, mas não escondem as fragilidades do roteiro, numa trama que tem um vilão caricato e jeitão de videoclipe de música eletrônica.

Na mira dos gamers

O quarto episódio da franquia estreia com a missão de manter o bom faturamento da série. A cifra só cresce: saltou de cerca de US$ 100 milhões com o primeiro filme para US$ 147 milhões na terceira versão da trama.

Mas o sucesso de bilheteria não salva o filme de críticas dos que conheceram a série através dos videogames. Segundo Milla, há uma parcela de fãs dos jogos que considera inadmissível o fato de Alice existir apenas nos filmes.

“Ela não foi mesmo baseada nos games. É uma personagem criada para a franquia. Quando conheci Paul [que é marido da atriz], no primeiro ‘Resident evil’, ele explicou que apesar de o jogo ser bem popular, o público que o veria nos cinemas seria muito maior. Gente que conheceria o game pelas telas. E que se tivéssemos de parar para explicar tudo, ficaria cansativo.”

Para a atriz, devem existir “15 pessoas no mundo que perdem suas vidas” a odiando na internet”. “Elas estão sempre escrevendo, perguntando por que não criamos uma nova história e simplesmente partimos de uma já existente. Tem um monte de fãs de ‘Resident evil’ que ama Alice, ama a franquia, que entende que o filme é diferente do game. Não dá para agradar a todo mundo”, finaliza Milla, que volta a trabalhar com Anderson em adaptação de “Os três mosqueteiros” com data de estreia prevista para 2011.
 

 

G1

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