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Lucas Veloso exalta origem paraibana

 “Não me vendi para a regionalidade carioca. Cheguei lá com o meu ‘oxente’ e saí de lá com o meu ‘oxente'”. Nascido em Campina Grande, o ator Lucas Veloso, que participa do remake de Os Trapalhões na TV Globo, não esconde a empolgação com o novo trabalho e exalta a própria origem: “O que o personagem tem é o orgulho desse sangue nordestino na veia. E todas as nossas atitudes refletem a criança do Nordeste”. Confira a entrevista clicando aqui.

 

Em entrevista ao Bom Dia Paraíba nesta quarta-feira (5), Lucas Veloso falou sobre o novo papel, o Didico, sobrinho de Didi Mocó. “Eu nem gosto de chamar de sobrinho. Eu prefiro chamar de discípulo do Didi. Tem todos os trejeitos, todo aquele estado de espírito trapalhão, mas não é o Didi. É um novo trapalhão com a energia dos Trapalhões dos anos 80”, explica.

 

O programa, que estreia no dia 17 de julho no Canal Viva, está previsto para ir ao ar na TV aberta em setembro. Para Lucas, o remake também tem algumas diferenças em relação ao formato original. “Aquelas piadas com o Mussum, tem. Lógico que a gente tem que driblar esse politicamente correto, esse humor que a gente não pode jogar assim, nos ares. Tem que ter cuidado”, afirma.

 

Salto na carreira

Esse é o segundo papel de Lucas na televisão. O primeiro também se chamava Lucas e fez sucesso na novela Velho Chico. “Saí do Teatro Municipal para a novela e saí da novela para Os Trapalhões. Não imaginava de jeito nenhum [o salto na carreira]. Acho que isso é muito fruto do que você faz agora. A gente age muito pensando no futuro e esquece que o futuro a gente faz agora”, diz.

 

Ao fim da entrevista, o ator ainda fez questão de reafirmar que não mudou em nada desde antes de seguir a profissão. “Quando eu olho para trás, eu vejo que continuo sendo o moleque que toma café na Praça da Bandeira com um monte de ‘véio’. E se hoje eu tenho bagagem para assinar contrato com a Globo, foi porque a Paraíba me deu essa bagagem. Uma árvore não dá frutos se não tiver a raiz lá no fundo da Terra”, concluiu.

 

G1

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