O roqueiro Johnny Hallyday, uma lenda na França, morreu aos 74 anos, vítima de um câncer no pulmão, anunciou na madrugada desta quarta-feira (6) sua mulher, a atriz Laeticia.
“Johnny Hallyday partiu. Escrevo estas palavras incrédula, mas foi assim. Meu marido já não está mais aqui. Nos deixou esta noite como viveu sua vida: com valentia e dignidade”, escreveu Laeticia.
O cantor morreu em sua casa de Marnes-la-Coquette, ao oeste de Paris, para onde tinha sido transferido de uma clínica parisiense onde tinha ficado internado por seis dias, de acordo com o comunicado da sua esposa, divulgado através da agência “France Press”.
Jean-Philippe Smet, o verdadeiro nome do cantor, anunciou em março deste ano, através da sua conta do Twitter, que sofria de câncer e que estava sob tratamento médico. “Há alguns meses estou em tratamento de câncer”, afirmou a estrela francesa do rock, em sua rede social, no início do mês de março.
No último dia 17 de novembro, ele foi internado com uma insuficiência respiratória relacionada a doença. Durante sua internação, Hallyday recebeu uma nova sessão de quimioterapia.
No comunicado oficial, sua esposa afirma que “até o último momento, ele enfrentou a doença, dando lições de vida extraordinárias”.
Johnny Hallyday, nascido em Paris, no dia 15 de junho de 1943, de pai belga e mãe francesa, foi um autêntico fenômeno de massas que lançou uma centena de discos ao longo de uma carreira de 57 anos, onde muitas das suas músicas alcançaram grandes sucessos.
Conhecido como “Elvis francês”, Johnny Hallyday sempre foi, na França, comparado e admirado como se fosse o próprio Elvis Presley.
O pai do rock and roll francês e do twist ganhou 18 discos de platina desde que lançou, em 1960, seu primeiro single e seu primeiro álbum, intitulado, “Hello Johnny”. Entre seus sucessos estão “Rester vivant”, “Oh, Carole” e “Noir c'est noir”, a versão francesa de “Black is black” de Los Bravos.
Foto: Bertrand Guay / AFP Photo
Por France Presse